Depois do beijo que eu dei á Maya, não falámos mais sobre o sucedido, acho que ela não gostou do que eu fiz, nem eu sei o que deu em mim para fazer isso.
Não sei se fiz o certo ou errado, contudo pelo menos sei que senti uma coisa diferente ao beija-lá, não sei explicar o quê, mas sei que me voltei a apaixonar novamente, ainda não esqueci a Daniela, já se passaram dois anos, ela tem razão tenho que seguir a ,minha vida em frente.
Entretanto o irmão da Maya chegou, inventou logo a desculpa para sair da minha beira com o irmão, fiquei um pouco triste com o sucedido, porém voltei para o jardim para fazer o meu trabalho, fiquei por lá até ir beber um pouco de água.
Duas horas depois, parei o que estava a fazer e decidi escrever o seguinte bilhete: " Tudo é possível, basta querer-mos, decidi escrever este bilhete porque é uma frase que eu me identifico muito, pelo menos é a mina opinião.
Deixei o papel em cima da mesa da cozinha, e entretanto a Maya e o irmão chegaram, o pai deles chegou passado um bocadinho, pensei que só voltavam amanhã, não importa a Maya está contente com a chegada do pai.
Passado uns cinco minutos, do pai ter chegado, a Maya foi a correr para o quarto, achei estranho, perguntei qual era o quarto dela e fui atrás da dela, percebi que o quarto da Maya foi o que era da Daniela.
Bati na porta e ela abriu-ma e reparei que estava chorar, abracei-a e vi um cachorrinho muito querido e bonito, fiquei um pouco a conversar com ela, e entretanto acalmou-se e decidiu por o estrelinha a passear, foi com o pai.
Quando eles voltaram do passeio, eu convidei-a para vir dar uma volta comigo, não aceitou, mas acabou por aceitar, o único problema da nossa saída foi a minha pequena ter desmaiado, não sei o que se passou, estou preocupado.
Levei-a desmaiada para casa no meu colo, o senhor Ropert mandou-me pô-la no quarto, fiquei muito preocupado é a segunda vez hoje, fique esta noite a dormir aqui na casa do senhor Rupert para ajudar no que for preciso, para quando a Maya acordar.
Na manhã seguinte, acordei e fui para o jardim tratar dele, umas horas mais tarde ouvi uma discussão entre a Maya e a mãe, logo após essa discussão a Maya saiu de casa de skate, não sabia que ela era assim.
Encontrei-a na cidade vizinha andar de skate na própria pista, falei um pouco com ela, estava mais calma, levei-a para o prédio mais alto, para lhe mostrar as vistas, fiquei feliz por ela ter adorado onde eu a levei.
Depois fomos jantar ao Mac, pelo menos eu jantei já ela não jantou nada, esse foi o problema, Maya não ter jantado nada, fomos dar mais uma volta e assim do nada ouvimos uma bozina a tocar e um carro embateu numa árvore, o dono de uma loja pediu para nós esperar-mos porque ia chamar a polícia, nós saímos de lá a correr,
Fugimos do lugar do acidente e voltamos para pista de skate ofegantes, começamos a rir ás gargalhadas por ter-mos fugido a correr, e assim do nada a Maya desmaia nos meus braços, agora estou mesmo preocupado.
Assustei-me novamente, peguei nela e meti-me e meti-a no meu carro, levei-a para a casa da árvore que eu demorei um ano para construir, liguei para o senhor Rupert para avisar onde eu estava com a Maya, dei as coordenada para me encontrar.
Uma hora depois, ouvia baterem na porta, fui abrir e era o senhor Rupert como eu já esperava, ele entrou e eu disse :
- Senhor Rupert, ainda bem que veio, estou muito preocupado com a Maya, ela ontem desmaiou duas vezes.- disse eu preocupado.
- Não se preocupe, logo a minha filha fica bem, achei melhor não trazer o meu filho nem a minha esposa, a Maya fica aqui melhor contigo, trouxe o estrelinha espero que não te importes.- disse o senhor Rupert, dando um beijo na testa da filha.