LIMBO

PEQUENO DYLAN

Steve acorda. Apesar de estar de manhã, seu corpo nunca esteve tão gelado.

Ele percebe uma pouco de sangue no chão de pedras com um pouco de neve. Havia ferimentos em sua cabeça e costas, alguns mais leves no resto do corpo. Steve recorda que sonhou com sua infância, e com sua mãe o aplaudindo após ele aos 11 anos de idade, tocar uma música de bob Dylan.
"Parabéns meu pequeno Dylan! Eu te amo muito meu pequeno Dylan talentoso!" -Steve relembrando memórias de sua infância.

-Ah, devo tá muito longe pra aqueles caras não terem me pegado... -Pensa Steve. A névoa intensa cobra toda a visão de Steve. Que não vê outra opção a não ser andar em frente. Depois de alguns minutos, Steve encontra uma grande placa quebrada e com algumas letras faltando:
"BEM VINDO A CIDA D MBO"

-Droga, agora se minha "mãe" me ligar eu não vou saber disser onde eu to pra ela vir me buscar. -Steve diz ironicamente.

-ENTÃO VOCÊ É O ESCRITOR! - diz um velho feio e moribundo de pijama sujo e com dois pregos nos olhos, segurando uma shotgun.

-Jesus Cristo! -Steve se assusta.

-TÃO PAGANDO CARO PELA SUA CABEÇA...Então eu vou atirar no coração.

-Steve percebe o velho começando a fazer um movimento de mira. Então Steve faz um rolamento para o lado, ficando atrás de um carro todo quebrado.

-PROOOW! PRAOOOW! - o velho fica atirando, até que sua arma trava:
-Clic. Clic. - Merda de arma humana eu deveria ter pelo menos pegado um fuzil... - diz o velho. Steve, com raiva se aproxima dele e tira a arma das mãos do velho, a recarrega e atira na cabeça do velho.

- PROOW! - Não faço a menor ideia de como esse cara tava me vendo com esses pregos na cara...esse lugar tem realmente alguma coisa de errado... -diz Steve.

Steve olha atentamente o carro quebrado, e percebe que possivelmente é o carro de John. Então ele começa a seguir os passos do amigo...

Então, penas pretas começam a cair do céu, no meio da cidade onde Steve estava. Sussurros ecoam em sua cabeça e então, uma figura assustadora causa espanto em Steve:

Um ser aparentemente magro, envolto em uma túnica negra com uma enorme foice cheia de escritas se senta em um banco no meio da rua. Os sussurros na cabeça de Steve o fazem ficar desesperado, ele então destrava sua arma e segura bem firme.

-Não é permitidos assassinatos na cidade do limbo, Pequeno Dylan...

- Ele...Ele ia me...Do que caralho você me chamou? - Steve aponta a arma para o ser, com raiva mas confuso.

- Aaah, Steve. Quanto tempo que eu não sentia seu cheiro de medo...Escute, nosso amigo John está a três ruas nessa direção, vá até ele e entregue a carta que coloquei no seu bolso.

-Que diabo é você? Porque me chamou daquilo? -diz Steve preocupado, e apalpando o próprio bolso para sentir a carta.

-A morte...é proibida no limbo e em seu entorno. Borum só permite que seus demônios matem aqui. Os moradores daqui costumam a seguir tudo que Borum ordena. Quando alguém o desobedece sem que ele sabia, eu fico encarregado de levar sofrimento a alma do desobediente.

-Então como vai ser? Ô freira. Você vai tentar me cortar com essa merda aí e vai acabar levando um buraco de doze no meio do peito? É isso que você quer?

-Steve, Olhe pra mim... -A figura mística fica de frente para Steve.

-Desde quando Samantha morreu, você só fez escolhas erradas. Você tocava muito bem, garoto. Não deveria ter servido nos fuzileiros, não deveria ter entrado na CIA e Sujado suas mãos com a guerra e sangue humano. Mas mesmo assim preciso de vocês, vocês três.

Borum deve cair.