A Princesa da Floresta

A Princesa Da Floresta (Fim)

Os policiais levam a família para fora da floresta, os guardas e os policiais compartilham informações sobre o ocorrido enquanto retiram o corpo do local. Um policial vêm em direção deles, correndo e logo que chega diz que achou um outro corpo poucos metros de onde eles estavam só que dessa vez de um homem idoso baleado com um tiro na cabeça, Angel consegue escutar a conversa e vai até o policial que achou o corpo no desespero.

- COM CERTEZA DEVE SER O ASSASSINO, DEPOIS FICOU ARREPENDIDO E SE MATOU...Ai meu Deus...o que que eu estou dizendo? -diz Angel ajoelhada no chão olhando para as suas mãos

- Minha senhora peço que se acalme, não sei se você chegou a ver o estado completo de sua filha mas ela foi morto por agressão, não temos registro nenhum de marcas de faca ou perfuração de balas. -disse o guarda

- Tenho quase certeza que a bala e a arma usada não é uma das nossas e além disso o outro guarda achou uma no caminho pra cá, parece que a investigação será bastante longa em relação a isso tudo. -disse o policial que matou Boby

- O que isso quer dizer policial? -diz Chris chegando perto de sua irmã para ajuda lá a levantar do chão

- Nós ainda não temos certeza e nada ainda, a equipe de busca está rodeando todo local a procura de alguém, podemos está lidando com mais de um assassino ou um assassino em série bem atrapalhado eu diria. -respondeu o policial

[...]

No dia seguinte dois policiais foram presos por cúmplice e assassinato de Lucy e Boby, a arma usada para assassinar o Boby era totalmente diferente e que não havia em nenhuma delegacia, sem constar que não tinha DNA dos dois no corpo de Lucy, parecia um plano perfeito mas mal sabiam eles que quando os detetives foram dar uma vasculhada na antiga casa do Boby parecia um centro dos horrores, mal havia entrada de ar e luz no local, em seu quarto havia um diário e um gravador de voz em que ele escrevia seu dia a dia, uns dias antes do festival ele declarou nos papéis que ele tinha que achar uma vítima para matar nesse dia para que os policias iriam investigar e assim o trabalho deles iriam durar durante um tempo já que a delegacia estava na beira da falência, pelo que se podia entender em sua declaração não era sua primeira vez fazer isso, suas últimas palavras eram "Caso não dê nada certo, não cairei sozinho, se precisarem de mais provas apenas peguem a voz e olhem pra baixo" Boby havia gravado todas as conversas com os policiais naquele aparelho deixado junto com o diário.

- Isso explica o gravador mas o que significa no "olhem pra baixo" -disse a investigadora

- Bom, pra mim isso é prova o suficiente. -disse o investigador

- Não, pera...acho que tem mais, vamos continuar procurando, revirem tudo se precisar. -disse a investigadora ordenando os outros que estavam trabalhando junto com ela

Depois de um tempo procurando a investigadora acha a planta da casa do Boby que dizia que havia um porão, a investigadora juntou todo mundo para procurar algo que possa ser uma entrada para um porão. Um dos investigadores avista um esquilo pela única janela que era meio isolada, na tentativa de fazer um carinho no esquilo ele anda de costas, quanto mais o rapaz se aproximava ele andava, o esquilo foi começou a correr...Quando o investigador decide correr atrás ele olha pra trás e se depara com um monte de esquilos e pássaros, ele fica assustado e meio sem reação até porque não é todo dia que você vai se deparar com um monte de esquilo e pássaros dentro da casa de um homem morto. Os esquilos seguem na mesma direção que o primeiro foi, então o investigador decide ir atrás deles, ao chegar era algo que parecia uma porta no chão, o rapaz chama os outros para informar que encontrou o tal do porão.

- Que maravilha, como encontrou? -disse a investigadora

- Esses esquilos e pássaros estavam indo pra algum lugar e então eu decidi seguir eles até que eles estavam ao redor dessa porta aqui. -disse o investigador

- Que animais são esses? O único animal que vejo aqui é você seu maluco, agora venha e me ajude a abrir isso aqui. -disse a investigadora

- M-mas o que? Eu jurava que tinha um monte deles aqui...foda-se que seja, vamos abrir isso logo. -disse o investigador

Com bastante força eles conseguem abrir a porta do porão, só um homem de porte grande seria capaz de abrir isso com facilidade que era exatamente como o Boby era. Era inacreditável o que eles conseguiram encontrar lá em baix e pelo cheiro já dizia...são restos de um defunto.

[...]

Dia do funeral, a tristeza dos parente que estavam lá era enorme, Angel estava com algumas olheiras bem profundas em seu rosto e Chris, sua irmã, fica ao lado dela o tempo todo. Nando decide fugir do funeral e corre em direção a floresta. Assim que ele entra, olha ao redor e percebe que a natureza ainda estava com sua magia de antes, Nando vai procurar a árvore que eles eram acostumados a conversar durante um tempo, os pássaros ficavam voando sobre a cabeça de Nando, os coelhos saíram de suas casas, olharam pro Nando, foram caminhando ao lado e do outro cervos começaram a aparecer e foram pro lado de Nando. A raposa estava em sua frente, parecia que ela estava querendo guia lo para algum lugar, quando finalmente chegou viu que debaixo da árvore havia uma garota de vestido branco bastante familiar pra Nando com um arco feito galhos e flores brancas, a garota se virou e deu um pequeno sorriso, as lágrimas de Nando começou a descer, seu coração acelerou e estava bastante nervoso com aquilo que estava em sua frente, ele juntou suas forças para poder conseguir falar algo até que finalmente ele consegue.

- Lucy... É você?