Vendida ao Sultão || (ZIGI) AU✔️

Capítulo 21

Gigi

Fui conduzida a uma sala cheio de azulejos e com um grande tanque cheio de água, era lindo e havia algumas mulheres que tiravam pedras pretas de dentro de água. Quando perguntei para que serviam as pedras a Ayana rspondeu que aquelas eram pedras quentes e que eram usadas para aquecer a água em alguns minutos. A minha querida aia como era habitual olhou tudo se cima a baixo e claramente desaprovou. Fanáticos religiosos são pessoas implicantes e desagradáveis.

- Princesa o seu banho já está pronto. - disse uma das aias.

- Obrigado. - agradeçi vendo-a sorrir.

- Muitos bem meninas, vamos embora. -  disse batendo palmas no ar para que todas ouvissem.

Todas me comprimentaram ao sair com um vénia e um sorriso amigável. Assim que as portas se fecharam a Ayna puxou o meu robe e ajudou-me a entrar no tanque que ainda tinha alguma altura. Quando entrei a água quente relaxou o meu corpo até à altura dos joelhos. Mergulhei para deixar todo o meu corpo molhada e em seguida sentei-me de novo junto da borda.

- Não é assim que se deve tomar um banho, não é nem possivel aquecer água utilizando pedras. Isso não é a forma de Deus. - disse enquanto esfregava as minhas costas de forma bruta. Isso estava a magoar-me e eu já estou farta dela e das suas reclamações.

- PARA! - gritei e virei-me para a olhar nos olhos. - Larga a esponja e sai daqui agora, é uma ordem. - disse firme. - Não ouviste o que disse. SAI! - ordenei de novo.

A mesma largou tudo e saiu da sala de banhos com a cabeça baixa. - Mulher irritante. - disse enquanto me virava para a Ayana. - Peço desculpa por ter gritado. - disse o que a fez sorrir.

- Não tem problema princesa. Eu gostei de ver, aquela mulher é odiável. - disse o que me fez rir.

- Agora imagina eu que a aturo desde criança. - disse enquanto me encostava de novo.

A Ayana continuou a lavar o meu corpo e quando terminou lavou os meus cabelos com algo que tinha cheiro de pêssego, até alguns dias atrás nunca tinha provado mas assim que provei apaixonei-me pela fruta. Quando terminei o meu banho mergulhei na água agora morna, quase fria, para limpar a espuma e em seguida sai indo em direção da Ayana que tinha o meu robe pronto a vestir nas suas mãos.

- Obrigado Ayana. - agradeçi.

- Não tem de quê princesa. - disse de volta.

- Filha estás aqui? - perguntou a minha mãe.

- Estou aqui mãe. - respondi vendo-a vir na minha direção acompanhada da rainha.

- Mãe, rainha Trisha. - disse fazendo uma pequena vénia.

- Filha porque ésta a ama lá fora? - pergubtou confusa.

- Eu mandei-a sair, ela não parava de falar mal e criticar cada coisa e eu fiquei cansada. - disse o que a fez acentir e sorrir.

- Hoje enquanto caminhava com o meu filho perguntei-lhe sobre isso. E apesar de não ter estado muito perto dela dá para ver como é uma pessoa embirrante e conflituosa. - disse a Trisha o que nos fez rir.

- Sem querer ser indelicada, mas porque vieram as duas até aqui? - perguntei curiosa.

- Bem vim dizer que amanhã teremos uma festa para celebrar o casamento que é daqui a uma semana, com uma festa para dar a conhecer um pouco da nossa cultura e também gostaria de convidar a Ayana para que fizesse a dança do ventre. - disse e em seguida olhou para ela. - Visto que a forma como danças é uma benção de Alá. - disse com um sorriso gentil.

- Eu gostaria muito, ma só se o sultão concordar. - disse fazendo a Trisha sorrir.

- Foi ele quem deu a ideia de tu dançares. Ele disse que ninguém dança melhor do que tu. - disse o que claramente a deixou envergonhada.

- Vamos Ayana aceita. Eu gostava muito de ver se realmente danças tão bem. - disse fazendo-a sorrir.

- Então eu aceito, o prazer vai ser todo meu. - disse com um sorriso animado.

- Eu é que agradeço. Mas agora vão as duas vestir algo mais protetor antes que apanhem alguma coisa de mal. Salve Alá. - disse e todas rimos.

Eu gosto da Trisha. E gosto da forma como ela e a minha mãe se dão tão bem, bastou uns dias para ficarem amigas. E estou extremamente anciosa para ver a Ayana a dançar. Eu nem a via como uma aia e sim como uma amiga muito próxima.