O pior verão de todos!

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Riley

Faz alguns dias que sai do hospital, foram dias bem legais, o Gus ficou lá comigo, meu pai não foi lá nem um dia se quer... Nem mesmo quando sai do hospital! Finalmente tirei aquele negócio do meu pescoço, agora só estou com a tala na braço.

- Eu tenho mais o que fazer, dá pra você andar logo... - meu pai disse da sala, ele pôs na cabeça que eu tinha que passar um tempo em Luisiana, com alguns parentes dele, disse que vai me fazer bem, mas como ele não me ouve tenho que ir! Não vou falar pro Gus, acho que ou ele não vai nem ligar ou então ele iria... Eu não sei, na verdade eu não entendo ele!

Desci as escadas com uma mochila nas Costas. Na sala, meu pai segurava uma pequena mala. Meu pai foi na frente e logo entrou no carro, eu tranquei a porta, ao abrir a porta do carro, eu o vi, parado na esquina imóvel, queria ir até lá mas não posso, só Deus sabe o que meu farai... Não pude nem ao menos me despedir dele, eu apenas sorri e entrei no carro!

Peguei o celular e mandei uma mensagem pedindo desculpas pro não ter dito nada sobre a viagem, mas ele não respondeu! Meia hora depois nos chegamos. Meu pai conversou com algumas pessoas, e depois foi embora sem se despedir, como sempre.

As semanas seguintes foram as piores, mandei várias mensagens para o Gus, mas ele não respondeu nenhuma delas, ele nem ficava mais on-line, tentei não ligar muito, poderia ter acontecido muitas coisas!

- Riley, desça agora para tomar seu café - minha tia me tortura todo santo dia, seria o correto dizer que ela é uma versão feminina do meu pai

Eu desci as escadas e sentei na cadeira ao lado de alguns primos

- O que você tanto faz naquele quarto? - ela perguntou

- nada de importante - respondi pegando um pedaço de pão

Mais tarde, fui dar uma volta no campo... Ela tinha uma grande fazenda aqui. Eu queria ir embora, preferia ficar em casa fazendo nada.

.... Passaram 2 meses!

Finalmente voltei pra casa, não dá pra acreditar que fiquei lá por 2 meses... Dois meses sem falar com ele! Depois de amanhã às aulas voltam, que maravilha! Tornei a ligar e manda mensagem, porém, foi tudo em vão. Então resolvi ir até sua casa. Bati na porta e uma mulher atendeu

- Oi, o G- ela nem mesmo me deixou terminar a frase e logo se virou

- o garoto tem uma menina aqui te chamando - ela gritou da escada

- já vou te avisando que hoje ele tá mal humor - ao perceber que ninguém falou nada ela subiu as escadas

Alguns minuto depois ele desceu as escadas e foi até a porta, aquele não era ele... O que será que aconteceu? Ele tá magro!

- tudo bem? - eu perguntei

- tá tudo ótimo - ele respondeu olhando pra baixo

- você tá sem celular ou alguma coisa do tipo?

- não, meu celular tá comigo.

- eu te liguei, achei que você não tinha visto, te mandei mensagens também...

- ah eu vi sim suas mensagens, ouvir meu celular tocar tantas vezes que até tive que desliga-lo.

- então por que não atendeu?

- não me deu vontade, não tava e ainda não tô afim de falar com ninguém...

- mas, eu achei que...

- que o que? Que com você seria diferente, que na primeira ligação eu iria atender?

- eu fiquei preocupada, só queria saber se estava tudo bem!

Ele levantou a cabeça na minha direção

- preocupada? Eu já disse que tô bem, já tá tudo resolvido, você não tem que se preocupar com nada, nada mais importa... Olha se não se importa eu gostaria de ficar sozinho.

- e quanto a gente? Ainda somos amigos?

- achei que não éramos amigos!

- Gus, nós somos!

- tanto faz, eu não ligo...

Ele virou as Costas

- não faz isso... Você não entendi...

- não faz isso você, ah não espera - ele se virou - você já fez! - e lentamente fechou a porta sem dizer mais nenhuma palavra

"Gente estamos na reta final, deste capítulo em diante será poucas palavras, comente aí o que vocês estão achando da história? Bjs"

Gus e Eu Onde histórias criam vida. Descubra agora