Frequência - Como qualquer coisa, se você exagerar, os resultados não serão positivos. Você não quer que o jogo assuma as atividades e prioridades dos seus colaboradores.
Os jogos não deveriam estar na frente dele os distraindo de suas tarefas. Você não quer que um representante de vendas, por exemplo, perca uma venda porque estava preocupado demais em passar de fase.
Para isso, estabeleça limites para o tempo de jogo. As melhores soluções permitem que os usuários acessem rapidamente o jogo, façam sua mudança e voltem ao trabalho.
Isso deve ocupar apenas alguns minutos por dia.
Qualidade - Você pode dizer quando um site não foi atualizado desde o último milênio. O mesmo vale para os jogos. Não desperdice seu tempo criando um jogo "mais ou menos".
Sua equipe não ficará engajada se seus jogos tiverem gráficos fracos, histórias desinteressantes e missões que não são alcançáveis.
Para a gamificação gerar os resultados que você espera, o jogo em si deve ter qualidade.
Orçamento e Recursos - Esta é uma extensão de qualidade, mas merece seu próprio título. Se você vai fazer alguma coisa, faça certo.
Muitas empresas são arrastadas para o lado perdedor do "fazer versus comprar". Só porque você tem um departamento de TI não significa que eles tenham tempo, experiência ou recursos para criar um jogo eficaz e de alta qualidade para complementar seu treinamento.
É por isso que a maioria das empresas que apostam em gamificação compram de um fornecedor experiente que tenha atualizado a tecnologia mais recente e esteja em constante mudança, adaptando seu jogo para desktops, dispositivos móveis e tablets.
Os colaboradores participam de maneira voluntária?
Gamificação pode parecer algo divertido e ser um desafio para alguns, mas pode ser exatamente o oposto para outros.
Caso você esteja obrigando todos a participarem, pode haver pessoas desinteressadas nele e podem se sentir pressionadas a fazê-lo, causando um impacto negativo na qualidade do trabalho.
Os colaboradores que não consentem em participar de jogos muitas vezes ficam frustrados. Sua produtividade pode sofrer.
Portanto, se você planeja introduzir esse conceito em sua organização, algumas precauções precisam ser tomadas.
Sem inovação, sem diversão, sem resultados.
Um dos grandes problemas é que a maioria das organizações utiliza uma maneira muito genérica ao implementar o conceito de gamificação.
Elas introduzem algum sistema de pontos, níveis ou quadro de destaques para os colaboradores. Não funciona tão bem, pois são práticas muito comuns e não interessam realmente às pessoas.
Os gestores devem tentar implementar alguns jogos e conceitos inovadores que atraiam um grande número de colaboradores. Esta é uma das áreas em que a gestão não consegue atrair uma forte participação ativa.
Falta de honestidade - quando os empregos, as promoções e outros benefícios são baseados em um jogo, a tentação de trapacear ou aproveitar as brechas do sistema pode ser difícil de resistir.
Ainda pior, os esforços para aumentar a concorrência interna podem levar os colaboradores a sabotar ativamente uns aos outros ou a fazer escolhas antiéticas, em vez de trabalharem juntos pelo bem da empresa, à medida que tentam atingir metas específicas.
Exclusão de métodos de aprendizado - A gamificação não deve excluir outros métodos de aprendizado. Nem todos na mesma organização têm um estilo de aprendizado idêntico, o que significa que a gamificação não funcionará para todos.
Algumas pessoas aprendem melhor por memorização, outras através de narração de histórias ou ainda, prática regular sem qualquer incentivo adicional.
Torne a gamificação uma opção para os colaboradores quando se tratar de treinamento, expor novas ideias ou alcançar indicadores de desempenho, mas não torne a participação obrigatória.
Motivação financeira- a gamificação enfraquece a motivação se for baseada apenas em dinheiro. Trabalhar em um ambiente corporativo tem sido tradicionalmente uma relação de troca de tempo e esforço por dinheiro.
Isso naturalmente leva a uma falta de motivação a longo prazo, especialmente para os millennials que querem se envolver em trabalhos que sejam acima de tudo significativos.
Se você está lidando com pessoas que estão desmotivadas porque sentem que só estão trocando tempo e energia por dinheiro, gerar receita com a gamificação não irá surtir o efeito desejado.
O processo é de cima para baixo empregador cria as regras do jogo e, embora possam ser sociais, são as lideranças superiores que acompanham e avaliam o processo.
No entanto, as contribuições mais úteis ocorrem de baixo para cima, através dos colaboradores e de forma natural, sem a solicitação das lideranças.
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Redações sobre Gamificação e Gamificação Estratégica
NonfiksiUm livro composto por perguntas que viram capítulos. A maior entrega deste livro para a comunidade acadêmica é o conceito de Gamificação Estratégica.