Capítulo II

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Quando chegamos no hospital, logo vi o Jake, um dos meus colegas, junto com ele estavam alguns outros médicos que eu não me lembro de ter visto antes no hospital. O que eu não entendia era o por quê, ela nem se machucou tanto assim, ela estava estável.

- Jovem de 22 anos, teve uma colisão bruta com o carro, se queixa de dor no braço - disse a paramédica que logo levou-a para dentro.

Naquela hora, eu me sentia tão culpado, eu tinha causado um acidente, eu me formei para salvar vidas e quase tirei uma hoje.

- Joseph, vem, vamos suturar esse rosto - Jake disse me puxando pelo braço

Depois de me limpar eu fui ver o que tinha acontecido, mas não entendi por que tinham tantos médicos lá dentro, eu pensei que ela estivesse estável.

- Senhor, você não pode ficar aqui - disse uma das enfermeiras - Ela está bem, aguarde na sala de espera - fiz com a cabeça que sim é me dirigi às cadeiras

Me perdi em meus pensamentos e acabei cochilando. Acordei com uma senhora me acordando.

- Você deve ser o Senhor Mills, eu sou a mãe da Ellie, Carol - disse a senhora elevando a mão para me cumprimentar

- Me chame de Joseph, por favor. Eu sinto muito por ter isso acontecido, me perdoe - eu estava arrasado - Eu vou compensar vocês.

- Não, filho ta tudo bem - diz ela tentando me acalmar - Não foi sua culpa, a Ellie tem... - logo ela foi interrompida

- Vamos mãe, foi só um braço quebrado, eu posso ir pra casa - disse Ellie beliscando sua mãe e voltando-se pra mim - Aliás, sou Ellie, vamos nos ver por aí, meus advogados entrarão em contato.

- Sou o Jose... E estou falando sozinho - falei após perceber que elas tinham virado as costas e já estavam saindo - Que doideira.

Mas uma pergunta não saía da minha cabeça: Por que tantos médicos para um braço quebrado? Chamei um táxi para ir para casa, eu ainda tinha três horas para dormir e eu JAMAIS iria dirigir depois de um plantão novamente.

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