NIGHTMARES {beauany}

6

Any Gabrielly

É a terceira ou quarta vez que eu tiro todas as roupas do meu guarda-roupa e as jogo na cama para escolher as melhores para colocar na mala. Eu, definitivamente, não tenho mais roupas apresentáveis para usar, perdi todas com o tempo, e nunca tive tempo para fazer compras de novo, passo a maior parte do meu da semana ocupada com a peça e a universidade.

— Um furacão passou aqui? – Josh pergunta, assim que entra no quarto. Ele desvia das roupas jogadas no chão, tentando passar por elas sem pisar em nada.

— Acabei de descobrir que não tenho mais nenhuma roupa boa o suficiente para passar o Natal e muito menos para a festa na Spicy House – faço drama, bufando contra a mala quase vazia na minha frente.

— Lá em St. Albert a gente passa em uma loja de roupas e compra uma para você, e aproveito escolho alguma coisa para dar à sua mãe, quero agradar ela – ele senta na cama, ao lado da minha mala e da pilha de roupa.

— Você planeja dar alguma coisa para sua família? – pergunto.

— Não, não nos damos presentes, e acho que só de estarmos lá eles vão ficar felizes – Josh recolhe algumas peças de roupa no chão, enquanto me observa guardar outras. — E vê se relaxa, linda, você tá uma pilha de nervos – ele ri da minha tentativa falha de enfiar tudo que eu tirei de volta no armário.

— Eu estou ansiosa, só isso – rio de mim mesma, ao observar o caos que está nosso quarto.

— Relaxa, vai dar tudo certo, tá? – ele me puxa gentilmente pelas mãos, me posicionando entre suas pernas. Me inclino para baixo, o dando um beijo rápido. — Quero mais – ele faz bico, feito uma criança.

Josh me puxa pela cintura, me fazendo sentar em seu colo, dobro meus joelhos um de cada lado do seu corpo, me segurando no seu ombro para não cair.

— Posso te fazer relaxar um pouco? – sua voz é carregada de desejo, e seu suspiro pesado entrega como ele me quer agora.

— Não acho que você esteja merecendo – digo, apenas para o provocar. Estou com tanta saudade da gente que diria sim em qualquer situação.

Josh não responde, ele me segura firme e se levanta, comigo em seu colo. Ele, então, caminha até o outro lado da cama, onde a mala não ocupa, me posicionando ali, enquanto fica por cima, se apoiando em suas mãos.
O beijo como se fosse a última coisa que estamos prestes a fazer, meu corpo todo arde em chamas, principalmente lá. Me apresso para me livrar de sua camisa, assim como de sua calça jeans. Josh me ajuda com os botões, se inclinando apenas o suficiente para sua calça passar por suas pernas até o chão. Ele puxa o casaco que estou vestindo, me deixando com um top e a calcinha boxer que estou usando.
Impeço que ele tire minha peça, saindo de baixo dele e o jogando contra o colchão, com um pouco de dificuldade pelo espaço curto que nos resta na cama. Subo em seu colo, voltando a beija-lo, enquanto rebolo em seu membro extremamente ereto, coberto pela cueca. Josh deixa um gemido baixo escapar quando jogo meu tronco para trás e depois volto a me inclinar, sarrando contra sua pélvis.

— Por favor, Any – ele pede, quase sem força.
Ignoro seu pedido, voltando a provocá-lo ainda por cima do tecido escuro que cobre seu pênis.

Levanto um pouco meu quadril, deslizando minha mão de seu tronco até sua cueca, o tocando por cima dela. Faço movimentos de vai e vem, o apertando contra minha mão, enquanto o olho se contorcer na cama, de olhos fechados e prendendo o lábio entre os dentes.