🌸 Um

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Antes de começarem o novo capítulo, eu gostaria de anunciar algo muito importantes!

Eu criei uma conta no Ko-fi, uma plataforma onde artistas tentam ganhar um pouquinho com a arte deles, hehe. Já que sou escritora, criei 4 tipos diferentes de assinatura; então, há opção de membro para ter acesso exclusivo à spoilers das minhas obras em andamento e obras que pretendo postar futuramente (já postei o primeiro capítulo de duas obras futuras no ko-fi inclusive), além de receberem recompensas exclusivas quando as metas forem atingidas. O link está na minha bio, quem puder compartilhar ou assinar como membro, eu ficaria muitíssimo agradecida!

#MalditoPlotTwist 🌸

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Um

Ser um ladrão desde a barriga de minha mãe tinha lá suas vantagens. Muitas vantagens, na verdade. Por exemplo, apesar de ser definido pela sociedade como a classe mais fraca, tinha um corpo bem forte e, enquanto até mesmo meu primo mais velho e alfa adoecia, eu nunca peguei uma gripe sequer. Fui criado pela minha tia ômega, Jeon Hyun-yi, desde os meus três meses de vida; nunca conheci minha mãe alfa e minha mãe ômega foi executada por ousar tentar roubar um nobre.

Mas minha tia sempre enfatizou o fato de que Hyorin morreu sem arrependimentos.

Desde então, fui aprendiz de Hyun-yi em furtos. Aprendi a roubar antes de aprender a pronunciar meu próprio nome; era muito bom no que fazia e orgulhoso por ser um ômega; as pessoas tendiam a confiar menos em alfas, já que eram muito instintivos. A sedução era a arma perfeita, e as chances de sucesso eram absolutas, pelo menos no meu caso.

Tínhamos uma boa vida, apesar de ainda sermos considerados mais uma família "classe baixa" da sociedade. Éramos ladrões, de fato, mas também executávamos trabalhos bem vindos e conhecidos por muitas pessoas da "classe alta". Nós abrigávamos recém-nascidos abandonados e cuidávamos muito bem deles para que, no futuro, pudéssemos vendê-los a casais de nobres que não conseguiam gerar um herdeiro utilizando métodos mais... "naturais".

Éramos uma família de negócios, afinal.

Eu estava ninando um recém-nascido, quando ouvimos alguém bater na porta; a chuva estava forte naquela manhã e isso fazia os dias passarem muito rapidamente.

Tia Hyun-yi abriu a porta e um homem muito bem vestido adentrou nossa casa simples, meu primo alfa — Hyundae — estava sentado próximo à mesa, minha prima ômega — Sora — segurava o próprio bebê nos braços e sorriu assim que o homem retirou o chapéu; era Kim Namjoon.

— Bom dia! — ele cumprimentou, balançando os fios loiros com os dedos da mão direita.

— Senhor Kim! — Foi o cumprimento de Sora, abrindo o sorriso e exibindo todos os seus dentes brancos — Bom dia!

Pobre garota.

Ela realmente pensava que Namjoon se interessaria por ela, um homem que ganhava a vida com um título falso de conde e só pensava em dinheiro, jamais iria desejar se prender a uma moça que pertencia à uma família de ladrões e, ainda por cima, com um filho grudado no peito.

— O que o traz aqui? — Hyun-yi perguntou, sem perder tempo com cumprimentos.

Ainda segurando seu chapéu, Namjoon sorriu cinicamente.

Namjoon e Hyun-yi eram velhos conhecidos; minha tia já havia lhe concedido diversos favores por um preço bastante acessível, mas não muito frequente. O alfa se sentou na cadeira de madeira ao lado de Hyundae, cruzou as pernas, relaxadamente, e encarou cada um de nós como se não valêssemos seu tempo precioso.

O Criado [jikook]Onde histórias criam vida. Descubra agora