DÉJÀVU

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– Você está bem?

Perguntou Eva para Íris que entrava na sala vindo de seu quarto de meditação.

– Sim! Porque a pergunta?

– Porque eu estava sentindo o distúrbio nas suas sinapses elétricas daqui! Fiquei preocupada, porque desde que chegou eu não as sentia tão alteradas como agora!

– Não foi nada de mais, eu só tive uma nova reprodução de um momento desagradável.

– É sobre ela não é? Pode falar! Elis está dormindo, estamos a sós!

– O fato de a pequena Elis estar dormindo não significa que estamos a sós!

Respondeu Íris.

– Porque ela insiste em me chamar de pequena Elis? Eu não sou tão baixinha assim!

Falou Elis em pensamento com sigo mesma, pois sabia que se gesticula–se  com os lábios, Íris e Eva saberiam que ela estava acordada e pior ainda, que estava acordada e atrás da porta escutando a conversa.

– Sim, eu tive um déjàvu com ela novamente.

Respondeu Íris.

– E foi do mesmo jeito em que você viu nas vezes anteriores?

Perguntou Eva.

– De quem elas estão falando?

Pensou Elis atrás da porta.

– É sempre dá mesma forma, eu quero poder evitar isso, não deveria ser dessa forma, mas não encontro uma solução temporal para parar o que vai acontecer!

– Mãe! Você não pode tentar evitar o que está destinado a acontecer!

Respondeu Eva.

– E não é o que tenho feito pelos humanos desde que ganhamos a guerra das máquinas?

– Você mesma disse uma vez que não se ganha uma guerra, apenas se adia. Então você só adiou o inevitável e a qualquer momento isso vai acontecer, só um momento!

Eva se desmaterializou de onde estava e se materializou no quarto de Elis, mas a encontrou na cama aparentemente dormindo.

– Essa foi por pouco!

Falou Elis com sigo mesma abrindo os olhos após Eva se desmaterializar e voltar a conversar com Íris.

UMA LINDA HISTÓRIA

– Sabe, eu não esperava um presente de natal tão especial assim!

– Do que você está falando Esopo?

– Gea! Não disfarça! Você sabe que eu estou falando de você!

Gea olhou para Esopo com um semblante de quem estava perdida na conversa, Esopo percebeu e disse:

– Desculpa minha flor! Você não é humana para fingir um sentimento, mas de qualquer forma seu jeito de se expressar é tão natural que se confunde com os gestos humanos!

SOPHIAOnde histórias criam vida. Descubra agora