LOVE AND HATE - IMAGINE NOAH X YOU

018.

Tentem descobrir a mensagem que deixarei aqui. Obs:. Não pode comentar o que é KKKK

O h3t e5t9 pr0x2mo :)))

(04/10)

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-Capitã? - repeti, apavorado. - S/N, nós vamos ser presos!

-Não, não vamos. Nós nos livramos do corpo, limpamos a cena do crime e temos álibis convincentes. Então, está tudo bem.

-Mas não foi qualquer pessoa que sumiu, S/N, é uma pessoa influente. Vão procurá-la até achar.

-Não vão, Noah. É sério. A polícia é corrupta, não se importaria de verdade com o fato de a minha mãe ter sumido. Confie em mim.

E esse é o problema; eu confio.

-Tudo bem - falei.

-Tenho que ir. Vou ver se a febre de Addie passou. Tchau, Noah. E, mais uma vez, obrigada pelo o que você fez hoje.

-De nada. Até amanhã.

Desligo o telefone e deito em minha cama, logo deixando o sono me dominar. Foi um longo dia.

[...]

Acordo com o barulho incessante do despertador do meu celular.

É hoje.

Me arrumo com uma roupa simples (uma calça jeans e uma blusa azul) e desço para tomar café da manhã.

Quando chego na cozinha, dou de cara com minha mãe e meu pai conversando e rindo.

-Ah - minha mãe diz quando me vê -, bom dia, Noah.

-Bom dia filho - meu pai fala.

Me sento na cadeira olhando incrédulo para minha mãe, que se fazia se sonsa.

Ridícula.

-Bom dia - falo, finalmente, depois de um tempo.

-Puxa, estou atrasado - fala meu pai, olhando para o seu relógio e se levantando da cadeira. - Tchau amor - ele dá um selinho na minha mãe -, tchau filho.

-Tchau pai - me despeço, e espero ouvir o barulho da porta da frente batendo para falar com a minha mãe. - Você vai fazer isso?

-Isso o quê, Noah?

Sonsa.

-Trair o papai e fingir que o ama.

-Sim, irei.

-Então eu vou contar para ele o que eu vi.

-Conte. Não me importo. - Ela passou guardapano em sua boca. - Tenho que ir trabalhar. Tchau querido. - Ela me da um beijo na bochecha e sai da cozinha.

Que raiva!

[...]

O carro de S/N estaciona na frente da minha casa. Como sei disso? Estava olhando pela janela.

Saio de casa e tranco a porta da mesma. Entro no carro e ponho o cinto.

-Eaí, sweet heart? - digo.

-Você nunca vai parar com isso? - ela perguntou.

-Não - respondo, com um sorriso.

Logo um silêncio desconfortável se instalou no carro enquanto ela dirigia em direção a escola.

-Foi à delegacia? - perguntei.

-Sim. Eles não descofiaram, eu acho. Quero dizer, qualquer filha ou filho que percebesse o sumiço de sua mãe iria a delegacia, né?

-Eu queria que a minha sumisse - pensei alto demais.

-Por quê?

-Nada. Pensei alto.

-Pode me falar o que está pensando, se quiser.

-Estou pensando em como será te beijar em público.

-Você não tem concerto mesmo - ela disse, rindo. - E pode tirando seu cavalinho da chuva, você não vai me beijar.

-Então como você quer que as pessoas acreditem que estamos namorando?

-Podemos andar de mãos dadas - ela sugeriu, sem me olhar.

-Não, amigos fazem isso. Temos que nos beijar.

-Tá, tá, tudo bem, tanto faz. - Ela bufa e continua dirigindo em silêncio.

Hoje vai ser um dia incrível!

Ou não.