Eu Nunca te Esqueci.

A vida continua.

NÃO TENHO VERGONHA NA CARA BRASIL! ISSO É FATO. ENTÃO DECIDI CRIAR ESTA FIC ONDE ELES SE ENCONTRAM DEPOIS DE 6 ANOS. E ADIVINHEM? MEU SURTO COLETIVO.
Posso apagar se me arrepender, mas espero andar com essa fic. Será possível?
Espero que perdoem meu surto, e gostem!
Kissus, Larinha <3

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São Paulo, SP – 9 de dezembro de 2026. – 14h30 p.m

>Por Gizelly<

Hoje eu me pego pensando nos rumos que a minha vida havia tomado depois do Big Brother. Haviam completado 6 anos que eu havia entrado na loucura daquele reality show. Construído amizades, e conhecido aquele que mudou a minha vida por completo e que me fazia entrar em uma montanha russa de sentimentos. Eu que havia lutado tanto para me estabilizar com sentimentos, depois de tudo que passei, vi tudo ir por água a baixo quando nos conhecemos e começamos a conviver

Sim, Felipe Antoniazzi Prior foi aquele que me levou do paraíso ao inferno diversas vezes dentro daquele programa. Aquele que todo dia eu mesma me amaldiçoava por estar pensando. Suas atitudes que poderiam ser das mais lindas possíveis até às que me tirariam do sério o mais rápido possível.

Ele me deixava em conflito comigo mesma, eu detestava pensar nele, detestava lembrar de seu jeito mesmo depois de todos esses anos. Onde o mais racional seria deletá-lo da minha vida. Nem saber mais de sua existência.
Mesmo depois de tudo, depois de termos tentado aqui fora. Em segredo de todos. E depois d'eu ter constatado que não fomos feitos um para o outro. Que éramos incompatíveis, suas atitudes me magoavam. Nos magoavam.

Mesmo depois do nosso descuido, que me faria ter aquele, que em tão pouco tempo eu pude constatar que foi o grande amor da minha vida, comigo para sempre.

O que aconteceu foi que eu não poderia, eu não conseguiria depois desses anos todos, simplesmente chegar e dizer: Parabéns Prior, você tem uma filha de 6 anos. Seria demais para mim, seria demais para ele. Ele nunca me perdoaria.

Para ser sincera, até hoje eu não me perdôo por isso. Mas foi melhor assim, Isabella poderia muito bem viver sem um pai e uma mãe discutindo como dois loucos, mas isso me corroía tanto por dentro. Era horrível. Nós chegamos ao ponto de que se ficassemos juntos, nós não teríamos mais sanidade mental alguma.

Brigas e ciúmes. Felipe bebia descontroladamente após as acusações que sofreu. Eu tinha medo de que ele se afundasse na bebida, e isso descadeasse um alcoolismo. Eu já vivi essa situação de perto. Não queria viver novamente. Meu coração apertava ao lembrar da briga que tivemos e que acabou com nosso término.

~ Flashback On ~

– Felipe, chega! Você vai se matar assim. – Vê-lo nesse estado partia meu coração.

– Eu não aguento mais essa merda, de verdade. Eu estou sendo acusado por algo que eu não fiz Gizelly! Não fiz isso Gi, pelo amor de Deus acredita em mim. – Ele andava descontrolado pelo quarto. Uma das habilidades da minha profissão era saber ler as pessoas. Eu via verdade em seu olhar. Nesses casos não descrebilizo a vítima, jamais. Eu já passei por algo parecido. Mas algo nele me dizia que ele falava a verdade. E eu não queria estar enganada.

– Eu acredito meu amor, está tudo bem. Eu estou aqui com você. – suspirei.

– Eu preciso sair, Gizelly. – ele iria me largar aqui, é isso?

– Você vai me largar aqui, no estado que você tá, Prior? – perguntei indignada.

– Me deixa, que inferno! – pela primeira vez havia me assustado com suas palavras. A pouco tempo ele me implorava para acreditar nele. – Gizelly, você precisa me largar. Eu não sirvo pra você. Você precisa achar alguém melhor.