Eu Nunca te Esqueci.

Descobertas que ferem.

MEU DEUS BRASIL! VOLTEIIIIII. CARA MUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS. VOCÊS SÃO FODAS DEMAIS! Amo muito cada comentário, e ver que vocês estão curtindo a história. Fico muito feliz com isso.
Vamos a mais um capítulo! Porque HOJE É SANGUE, FOGO E LABAREDA como diria Gigi Furacão!

Kissus, Larinha <3

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Felipe estava ali, de camiseta preta, boné, bermuda e tênis, com um buquê de flores encarando uma Gizelly estática.
Era como um filme...

>Por Prior<

Domingo. E eu quase não havia pregado meus olhos de ansiedade. Parecia um moleque de 13 anos prestes a se declarar pra primeira garota. Eu tava parecendo um otário. Mas eu não conseguia disfarçar o tanto que eu estava ansioso para ver a Gizelly.

Eu não sabia qual ia ser sua reação, e nem acredito que eu esteja fazendo isso. Mas parece que uma força grande me chama. Me chama de volta pra perto dela, pra perto de Isabella, que mesmo tendo conhecido ontem, parece que me conquistou por inteiro.
Como eu queria ter uma filha como ela. Como eu queria ter tido um filho com a Gi.

Eu vacilei muito nessa vida, principalmente com ela. Não há um dia que eu me culpe por isso. Tudo teria sido diferente se eu não tivesse deixado ela ir. Por que se ela não tivesse ido seria tudo mais feliz. Hoje poderíamos estar casados, talvez até com filhos.
Ela foi a única a me fazer pensar isso. Não achar que a vida se resumia só a baladas, a pegar sem me apegar a ninguém. Ela me fez provar e conhecer a dor de um amor. E eu fiz ela passar pela mesma coisa, era inevitável não pensar nessas coisas.

Olhei no celular e era exatamente meio dia. Alex havia me mandado uma mensagem mais cedo, falando que a social na casa do Diego seria mais ou menos essa hora. Seria um churrasco com breja. Tudo que eu gostava. Colocaria os papos em dia e logo iria atrás do apartamento de Gizelly.

Eu já estava pronto, e como sempre estava com uma camiseta preta, bermuda, boné e tênis. Eu levaria um buquê de rosas pra Gizelly. Sei que é bem estranho da minha parte. Mas eu queria passar uma boa impressão, sem ser a de um psicopata.
Saí de meus pensamentos com Alex me ligando.

[...]

– Faaaala napão! Já tá acordado ou nem conseguiu pregar esse olho? – Esse japa era um otário mesmo.

– Me ligou pra saber se eu dormi bem amor? Pois estou ótimoooo – Fiz charme

– Ah tá! Nem pregou o olho que eu conheço. Cuidado pra não infartar hein? – revirei os olhos. Mas não descartei totalmente o que ele disse pra mim.

– Tá, tá fala logo. – Ele ria da minha impaciência.

– Então, já tô indo aí te buscar. O Diego já deve ter te mandado mensagem, já passei o seu número pra ele. O resto você agiliza.

– Preciso de um outro favor teu – O tanto que eu alugava meu amigo era foda. – Precisamos passar numa floricultura.

– Ih, quem é o defunto hein? Que eu saiba estamos indo ver o Diego.

– Que defunto o que caralho. Parece que nem sabe ser gentil. – Eu sabia que ele tava tirando uma com a minha cara.

– Beleza então. Até daqui a pouco, e sem showzinho hein, é 'nóis'!

– Falô então cabeçudo, é nóis parça! – Desliguei e deitei na cama.

Parecia que meu coração ia pular pela boca. Respondi Diego, tava com saudades daquele puto. Sem querer ele me ajudou bastante. E lá estava eu, arriscando ser preso por estar indo na casa de uma advogada sem ao menos saber o endereço dela. Era tudo muito louco, Gizelly mesmo depois de 6 anos conseguia me deixar sem rumo. Com ontem eu pude constatar que ela tinha o total controle sobre mim. Minha vida parecia ter cor, sentido com ela ali. Era absurdo, eu tinha minha família, pais, irmão e cunhada e uma sobrinha que eu amava muito. Mas parecia que faltava uma coisa. E ontem tudo se encaixou. Era Gizelly Bicalho.