Choque.

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OI MINHA GENTEEEEEE KKKKKKKKK VOCÊS DEVEM ATÉ TER ESQUECIDO A HISTÓRIA NÉ? Porém eu tô aqui, e todas as pessoas do mundo tem bloqueios porém eu não desisti dessa história linda. Só um aviso, esse capítulo eu quis soltar como espécie de uma passagem de tempo tá? Calma que teremos o dia depois do acidente da Gi com flashback's e depois voltamos pra passagem de tempo certo? Espero que vocês entendam essa autora loca aqui e não desistam de mim KKKKKKK amo vocês gente, e espero que gostem. Pq minha criatividade tá meio bleeeh. Ah, só quero agradecer aos comentários e os votos, me deixam muito feliz! Amo super e fico emocionada q essa fic com 10 capitulos hoje, foi parar na famosa rede twitter KKKKKKKK old que eu vi e fiquei 👁️👄👁️, obrigada amores!

Sem mais e vamos ao capitulo!
Kissus, Larinha <3

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6 meses depois…

São Paulo, 15 de junho de 2027. 08h30 p.m

A ausência não é fácil de ser preenchida. A saudade e a incerteza matam a cada dia. Felipe sentia isso durante seis meses.

Márcia acabou ficando em São Paulo para ficar mais perto da neta e ajudar Clara na tarefa de cuidar da menina, enquanto o filho havia se encarregado de assumir a sua loja e a da filha no Espírito Santo, visitando sempre a mãe e a irmã no hospital.

Felipe continuava seguindo, a sua forma. Ele e Isabella não se desgrudaram mais depois da feira e depois do acidente.  Sempre leva a menina para a casa de seus pais que mimam a neta, claro, sem expor que são seus avós. A surpresa ao descobrirem foi enorme, para o momento Cristina e Edmir até tentaram um momento de descontração, dizendo para Fábio que Felipe foi mais rápido do que Fábio, já que Luísa é um ano mais nova que Isabella. Nesses meses, Felipe age apenas como 'o tio Felipe', ele achou melhor contar para Isabella na hora certa, os pais, irmão e cunhada concordaram plenamente. Ele se sentia feliz, Isabella era a razão de sua vida nesse momento. Sentia um amor inexplicável que chegava a doer em seu peito. Afinal esse é o amor que os pais sentem pelos filhos não é?

Mas lhe faltava uma coisa, aquela que com um sorriso doce e voz firme e jeito de advogada y braba, o conquistou desde o primeiro dia daquele reality show. Faltava ela, sua furacão. Faltava Gizelly. Faltava o grande amor de sua vida, aquela que ele nunca conseguiu esquecer, mas que não poderia alimentar falsas esperanças. Gizelly lhe deu a coisa mais preciosa em sua vida, e o preço dessa revelação, por sua culpa, foi fatal.

Os dias eram os mesmos, Felipe uma ou duas vezes na semana buscava Isabella na escola e juntos iam ver Gizelly. A menina ficava horas e horas deitada ao lado da mãe, contando seu dia e como sentia saudade do seu 'bife com queijo em cima'. Felipe ria nessa parte, mas grande parte da conversa ainda sentia a rotineira sensação de tristeza. Sensação de vazio.

Tentava seguir sua vida com o máximo de leveza possível. Agora estava em um estágio mais avançado com Sabrine, namoravam, depois de muita insistencia da mesma. Felipe odiava rótulos. Mas Curtia sua companhia, o sexo era bom e precisava sossegar.

E por falar em Isabella, ela continua a mesma menina levada de sempre. Sempre com respostas prontas. Clara e Alex que o digam. Clara insiste que os dois namoram e faz questão de dizer isso na frente de Alex, para a vergonha de sua tia Clara.

Tudo mudou nesses 6 meses. Mas o que nunca muda é a mudança de tempo em São Paulo. Hoje o céu desabaria. Chovia muito e Fellipe estava atrasado para o trabalho, como de costume.

- Merda! - Revirou os olhos enquanto via o nome de Sabrine indicar na tela do celular. Atendeu e colocou antes no viva voz.

- Oi Sabrine, qual foi? - Estava sem paciência e o trânsito pra variar estava em engarrafamento.

- Olá pra você também Prior! - Seu tom de voz estridente fazia Felipe massagear as têmporas. - Queria saber se a gente vai ter aquele jantarzinho hoje a noite, sabe pra você relaxar um pouco bebê. Você tá tão tenso. - Realmente era verdade, pensou. Estava para fechar um grande negócio com uma construtora esta semana e precisava relaxar e Sabrine também merecia sua atenção.

- Desculpa gata, é que eu tô aqui preso na Marginal, tá chovendo pra caralho e eu tô atrasado pro trabalho, mas hoje a noite a gente sai pra jantar, de boa?

- Tudo bem, te espero as 8h. Não esquece hein. Beijo!

- Não vou esquecer! Beijo. - Sabrine desligou e Felipe voltou sua atenção a música, abriu  um pouco o vidro do carro apesar do frio e alternava entre dirigir e parar. O fluxo estava enorme.

> Por Felipe <

Tava de boa curtindo a música até que eu percebi uma movimentação estranha do meu lado do carro. Uma moto. Que não seja o que eu tô pensando, pelo amor de Deus. Hoje não.

- Sai do carro agora maluco! Tá ouvindo não tio? Isso aqui é um assalto caralho. - Eram dois caras altos encapuzados e armados.

- Cara faz isso não. Pura que pariu velho. Eu comprei esse carro a pouco. - E que carro caro do caralho, pra esses dois malucos virem levar? Nem fodendo!

- Anda caralho, sai do carro! Quer que eu te pipoque aqui mesmo é playboy?

Desci do carro com as mãos pra cima, era só o que faltava, ser assaltado na chuva ainda. Ouvi barulho de polícia, os caras se assustaram, e quando eu achei uma oportunidade pra tomar a chave do carro e entrar novamente, eu ouço um barulho e meu ombro dói. Minha camisa tá manchada de sangue

Eu levei um tiro caralho. Que porra mano! Várias pessoas descem do carro e uma senhora pede ajuda por ambulância. Minha vista começa a escurecer.

- Moço a ambulância tá vindo? Você tá bem? - Respondo um sim fraco. - Fica acordado por favor! GENTE AJUDA!!!

Várias pessoas se reúnem em volta do carro e eu sinto que tô perdendo a consciência, luto pra ficar acordado, a dor é forte e a única imagem que consigo ver é a de Isabella e eu apago.

[...]

> Por Gizelly <

Estou em um lugar lindo, uma praia com a água cristalina. Vejo Felipe em minha frente, ele sorri pra mim.

- Gigi, que saudade de você. - Sorrio ao ver que ele não mudou nada. Mesmo depois de tudo ele está aqui. Ele estava com uma roupa branca. Tocava meu rosto de um jeito que parecia o vento de tão suave.

- Eu senti tanto a sua falta Felipe, sua e da Isa. Onde ela tá? - Minha preocupação já alarmava.

No momento sua feição muda. As águas cristalinas dão lugar a um mar vermelho, de sangue. Felipe cai e eu me assusto. Grito por ajuda e ninguém parece nos ouvir. Eu só queria acordar desse pesadelo. Grito desesperada, As ondas do mar que antes eram de águas cristalinas o levam no mar ensanguentado.
Caio no chão e sinto meu coração apertar como se estivesse prestes a explodir.

[...]

- FELIPE!!!!!! - Meu grito ecoa e eu abro os olhos lentamente, com dificuldade. Uma mulher me olha assustada. Dou conta que estou num hospital.

-A senhora acordou! - a mulher que presumo ser a enfermeira me fala em choque. Eu estava em coma. - Vou chamar a doutora Mariane! - E saiu do quarto em passos apressados.

O amor nos faz sentir.

Eu Nunca te Esqueci. Onde histórias criam vida. Descubra agora