Ally

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notas da autora:
Oi gente, como vocês estão??
Estão ficando em casa (quem pode)? Lavando as mãos? Se cuidem!
As vizualizações tão aumentando, isso tá me deixando tão animada!
Obrigada a quem comentou (mesmo que tenha sido pouco) me ajudou a me empenhar ainda mais pra continuar essa fic que gosto tanto.
Eu escrevi esse capítulo com o meu coração, ele é muito especial pra mim, espero que vocês gostem!
Já falei demais haha, boa leitura!!

Um mês havia se passado desde o ocorrido. Com sorte, a bala apenas atingiu a cintura de Amy superficialmente, sem penetrar nenhum órgão. Mas isso não impediu-a de sentir dor ao andar e levantar. Por isso, recebeu visitas diárias cuidados especiais dos amigos. Ela ansiava o momento em que Jake a visitaria sozinha, para que eles finalmente pudessem conversar sobre o que aconteceu e ela pudesse falar tudo o que sentia, sem câmeras ou mafiosos para a impedir. E ele sempre a visitava, principalmente nas primeiras semanas, mas nunca vinha desacompanhado. A verdade era que ele não estava pronto pra ficar sozinho com ela, e tinha certeza que, quando ficassem, ela iria se desculpar por ter dado esperanças a ele mas ela tinha que fingir pra não estragar o disfarce e ele não estava pronto pra lidar com aquilo, e isso impediu qualquer avanço no relacionamento dos dois.

Amy, dedicada no trabalho como era, não aguentou ficou muito tempo parada e, depois de muitas súplicas, Holt deu alguns arquivos para ela trabalhar em casa, o que ajudou tanto a morena quanto a delegacia. Ela era de fato uma funcionária exemplar e eles tinham sorte de tê-la por perto.

Aquela era a primeira semana de Amy na delegacia depois de tudo, mas ela ainda não fazia nenhum trabalho externo. Os amigos haviam se juntado e combinado de viajar no fim de semana para a casa de praia de Kevin e Holt para comemorar a volta dela. O capitão, no entanto, não estaria presente já que preferiu aproveitar o fim de semana do amado em Nova York a sós.

9:32 a.m, 99 PD

-Onde vocês estão indo?-Amy perguntou ao ver Rosa, Jake e Charles saindo juntos para os fundos da delegacia.
-Estamos indo fazer uma interrogação.-Diaz respondeu
-Posso ir?
-Claro!-Jake concordou olhando de relance para os amigos recebendo a confirmação que ele buscava. Ela se animou e seguiu o trio.

Jake entrou na sala com o criminoso e o restante entrou na sala a frente, assistindo a interrogação através do vidro.
-Adam Gatie.-ele disse se sentando na frente do homem -O que você fez?
-Eu não fiz nada! Estou sendo acusado por algo que eu não fiz!-ele se exaltou.

-Tudo bem, então me conte a sua versão da história. O que aconteceu na festa na sua casa sábado passado?
-A festa começou, eu já tinha tomado umas-ele riu de lado -e estava dançando com uma amiga. Ela estava super afim, não queria parar de me beijar nem pra respirar.-ele disse sorrindo na intenção de conseguir uma reação amigável do detetive mas em troca recebeu uma cara de tédio e impaciência. -Mas sempre que eu olhava para a pista, essa garota estava lá dançando. Ela estava me encarando e dançando para mim. Você sabe quando ela tá afim, certo?

-Sim. Ela fala.-Jake retrucou irredutível.
-Às vezes não precisa. Continuando, quando eu me aproximei dela e chamei ela pra subir, conhecer o meu quarto, se é que você me entende-ele piscou -ela ficou toda risonha. Ela tava toda mole, tava na cara que ela queria. Levei ela pra o meu quarto e nós transamos. Mas ela sabia o que tava fazendo, e ela com certeza queria.

-Ela falou que queria?
-Cara, ela tava dançando pra mim. Ela tava implorando por isso.

-Ok, chega.-Amy disse saindo da pequena sala e batendo a porta. Charles e Rosa se olharam assustados. Acharam que a cubana havia desistido de assistir, mas se surpreenderam quando a viram entrar na sala de interrogação batendo a porta e se sentando ao lado do detetive, que virou para o vidro com cara de confusão.
-Isso não vai ser bom.-Boyle sussurrou.

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