ᴅᴀʀᴋ ʟᴏʀᴅ

❍⃕⃟᎒⃟̀🥀 𝕻𝖗𝖔𝖑𝖔𝖌𝖔 •

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❍⃕⃟᎒⃟̀🥀
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Muitos dizem que o amor é uma dadiva concebida somente para aqueles capazes de demonstrar afeto e carinho para com outros seres que também seriam capazes de o demonstrar sendo ele reciproco ou não.

No entanto, lhe diria que essa simples palavra capaz de trazer paz e aconchego, também é ao mesmo tempo, tão devastadora quanto o mais puro ódio. Podendo acabar com alianças, reinos, e até mesmo o mundo inteiro, não é nada mais e nada menos que uma maldição, passada de geração para geração. E como sei disso? Ora! Eu fui a testemunha e a prova viva de que mesmo um ser sem coração e mais gélido do que o puro ártico é capaz de senti-lo e fazer tudo, exatamente tudo por quem ama.

Há muito tempo atrás, onde seres mágicos compartilhavam as mesmas terras com os seres humanos, a sociedade era dividida em clãs de acordo com sua espécie e seu nível de poder, tais como o nível mais baixo intitulados como Mesutizo ─ Raça mestiça onde se encontravam os humanos e outros seres de escalão mais baixo, assim ignorados pela grande maioria eles não passavam de vermes imundos e servos.

Os Akuma ─ Demônios de nível médio, cujo seu poder não era muito superior aos Mesutīzos mas sua realeza estava um grau acima. Tornando-se grandes senhores e proprietários de terras férteis.

Os Hikari que eram denominados como os puros e os Yami denominados como os impuros - Raças de nível elevado tanto em habilidades quanto em gral de poder e riqueza. Esses eram os dois níveis mais altos, cujo os mesmos eram temidos e respeitados por todos. Também conhecidos por manter a paz e o equilíbrio sobre o mundo.

Entre esses dois clãs havia um grande ódio entre eles, mas ninguém sabe ao certo o motivo real de tal rancor e nem mesmo quando ou onde tudo começou. Mas uma coisa era certa, havia uma visão dada por uma Velha Anciã ─ Não deixando se enganar pela sua aparência jovial e sua voz angelical, ela era o ser mais antigo e sábio dentre todos os clãs. Muitos rebeldes a chamavam de bruxa. ─ que determinaria o final dos dois clãs e a existência de um único Lord.

A profecia dizia que: " ─ O fruto de um amor proibido... luz e trevas em igualdade habitariam em um só ser, capaz de matar friamente e possuidor de uma sede insaciável [...]".

Mas ela mal acabara de dar a visão e os reis se enfureceram indignados com tal coisa, eles questionavam e se debatiam uns com os outros e isso causava grande tristeza ao coração da Velha Anciã. Era lamentável ver o quanto a ignorância podia enfraquecer até os mais nobres.

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O tempo foi passando e o ódio entre os dois clãs só aumentavam, à medida que o amor proibido entre Tenshi e Doragon filhos dos reis, iam crescendo cada vez mais. Nem o medo nem o ódio puderam fazer com que a visão que a Anciã tentou pronunciar fosse de fato anulada.

Não demorou muito para que os reis descobrissem o verdadeiro relacionamento entre seus filhos, e antes mesmo que pudessem se pronunciar para que o pior não viesse a acontecer já era tarde de mais. Tenshi estava à espera de um bebê.

Cegos pelo ódio, os reis fizeram uma reunião e ordenaram que matassem os pais junto da criança por traição ao reino e a paz de todo o mundo.

Desesperados ao saberem o que seus pais planejavam em seus futuros, os jovens amantes fugiram para um lugar onde pensavam estar seguros. A felicidade pairava sobre eles durante o curto período de paz e calmaria que tiveram longe da ganancia e crueldade de seus pais.

Mais meses se passaram e os reis desesperados e tendo em vista que ainda não haviam encontrado o paradeiro de seus filhos, ambos se uniram e forjaram um plano para matar a criança que já estava prestes a chegar ao mundo.

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Como um dia qualquer, Tenshi e Doragon se encontravam ao fundo de sua pequena moradia adi mirando as pequenas ninfas que bailavam sobre as flores. Era a virada de estação mas o dia estava lindo, e logo a jovem menina deu-se a sentir a contrações.

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Um grande exército foi enviado. Os pais da criança se alegraram com tamanha beleza e energia emanando de um ser tão pequeno. Mas ambos ali, naquele momento, sabiam que não estavam a sós, podiam sentir o chão tremer, e os animais a fugirem. Trombetas de guerra eram ouvidas enquanto Tenshi segurava em seus braços o pequeno ser enrolado em um manto branco. Um ultimo trocar de olhares foi lançado e assim que o exercito chegou Doragon partiu para batalha, o tilintar do metal das espadas em atrito ecoava enquanto o bravo guerreiro impedia com que chegassem perto de sua amada.

Tenshi ainda com o pequeno em seus braços e fraca pelo parto, o colocou em um lugar mais seguro enquanto se esforçava ao limite com suas barreiras para o proteger e lutava pea própria sobrevivência. Apesar do grande esforço, eram muitos, Doragon e Tenshi não conseguiram proteger a criança e acabaram sendo mortos, os reis a frente da criança achando que a profecia iria terminar ali, se enganaram amargamente.

Ao pegarem a criança no colo e prontos para lhe cortar a cabeça, o pequeno bebê logo sente a falta da energia de seus pais e começou a chorar, um choro tão forte que os quatro cantos do mundo puderam escutar, ao mesmo tempo que era um som dócil era um som assustador e agonizante pois ali se podia ouvir as Almas chorando junto a ele, a ponto de ensurdecer quem ali estava perto. O dia caiu em trevas, e uma lua de sangue surgiu no breu, os mais fracos caíam enquanto os mais fortes ainda tentavam se manter de pé, sentiam como se sua alma lhe fosse arrancada e logo esmagada, e logo também caíam ao chão, tornando-se pó.

Muitos não sabem como mas seus poderes se descontrolaram a ponto de exterminar os dois clãs inteiros e tudo que ali existia com um piscar de olhos, mesmo depois de exterminá-los podiam sentir uma grande quantidade de poder ainda saindo de seu pequeno corpo, o que fez ser notado o imenso desequilíbrio sobre o mundo.

Algo horrível que nem o tempo poderia apagar, um dia marcado por sangue, ódio e trevas.

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Horas mais tarde a Velha Anciã que passava pelo local antes cheio de vida, gora devastado, ouve o choro da criança. Ainda a olhar em seu derredor, ela prosseguia em direção ao pequeno, sabia que se não intervi-se, todo agariam com a morte naquele dia, usando quase todo o seu poder ela consegue acalmá-lo antes que o pior se concretiza-se.

─ Você é bem mais forte e perigoso do que eu pude imaginar meu pequeno... ─ Disse enquanto olhava a beleza em seus olhos cor de sangue e lembrando da promessa que fez a Tenshi, sorriu para a criança e prosseguiu dizendo: ─ Você vai ser um belo rapaz Yurior, muitos vão temer a sua presença e o seu poder, mas até que este dia chegue e você tenha total controle de si, eu cuidarei de você por um tempo, mas seu destino não é aprender comigo um dia estenderá...

Então a Anciã quebrando uma das mais cruciais regras já existentes, presa a vida do jovem bebê o defendendo de tudo e de todos. Ele agora seria o último de sua espécie aparentemente imortal e incapaz de se reproduzir.

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Séculos se passaram desde aquela tragédia, e muitos ainda sofriam com os rastros de destruição que Yurior deixou para trás, os moradores pouco a pouco reconstituíam seus lares e o conforto de antes. Desprezado e odiado por todos à sua volta, Yurior em sua infância só se revoltava cada vez mais, causando mais mortes por conta de sua sede e confrontos. Muitos até os dias presentes, tolamente se voltam contra ele com esperança de matá-lo ou achar algum ponto fraco em si mas falhavam miseravelmente perante a falta de compaixão do jovem lord. Já os reis tementes tentavam um pacto, sortudo era aquele que conseguia uma aliança com Yurior pois seu reino estaria praticamente próspero e imune a quais quer ameaças.

Adquirindo habilidades e poder social, ele deixava cada vez mais de se expor e seu nome já não era mais tão falado, de lenda a mito para os mais jovens ele não passava de um conto de terror para crianças mal criadas, mas para os reis e a corte ele era bem real e temido.

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❍⃕⃟᎒⃟̀🥀
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