Cor de Mel

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Josh beauchamp

Eu só conseguia olhar pra ela e para aquela beleza natural.

Os olhos cor de mel, o cabelo castanho escuro com cachos que iam até depois de seus seios, uma flor amarela presa atrás da orelha e uma pele um tanto bronzeada e bonita.
O sorriso coberto por uma leve camada de batom rosado chamava minha atenção e o brilho no olhar.

A voz dela me faz despertar meio sem graça e a comprimento.

- Eu sou a Any, Any Gabrielly.

- Josh beauchamp.

Ela vai para de trás do balcão e pede meu documento. Fico a observando enquanto ela preenche a ficha.

Acredito que ela deve ter no máximo uns vinte anos.

- Tudo pronto, vou levar você até seu quarto.

Agradeço com um sorriso e a acompanho por um corredor com um mural de plantas.

Podia sentir um cheiro doce, algo como flores e protetor solar , tenho certeza que esse cheiro vinha dela.

Any vai me explicando como funcionava cada coisa, parecia que ela amava aquele lugar, pois explicava tudo com muita dedicação.

- e esse é o seu quarto.

Paramos de frente uma porta cor de areia.

- Obrigada por me acompanhar - digo pondo a chave na porta.

- Hoje vai ter um luau na praia, pode ir se não estiver muito cansado - ela sugere sorrindo.

Aquilo me parecia bom, eu precisava me distrair, por mais que eu não estive tão pra baixo assim.

- Eu vou - Afirmo e ela sorri antes de sair e me deixar sozinho.

Any Gabrielly

Josh beauchamp, fazia tempo que eu não me sentia atraída por ninguém.
Ele é muito bonito, aquela roupa formal meio bagunçada o deixava muito lindo.

Volto pra recepção e sento de frente ao balcão.

Hoje o dia estava muito tranquilo, o que me fazia respirar com mais tranquilidade, temporada baixa é sinônimo de paz.

Minha mãe estava ocupada terminando os últimos preparativos do luau com a ajuda de Antônio. não sei porquê, mas algo me diz que esses dois estão se gostando.

Eu torcia muito pela felicidade da dona Priscila. Depois que meu pai faleceu, ela dedicou todo o seu tempo a mim e a pousada. Tenho certeza que Antônio a faria feliz.

Eu desejava muito viver um romance que nem o da minha mãe e do meu pai.
Eles foram muito felizes, construíram a pousada juntos em nome do amor deles e pros casais se amarem.

Eu nunca me apaixonei, sempre esperei que o destino me reservasse algo, eu nem tinha dado o meu primeiro beijo.
Era engraçado, eu com vinte anos nunca ter beijado ninguém, nunca ter me entregado a uma paixão.

- Querida -minha mãe surge na minha frente e sorri - foi um casal que chegou?

- não, um rapaz que parecia meio sem rumo - digo ao lembrar da expressão cansada de Josh

Mar de Amor - Adaptação Beauany ( Sendo Revisada )Onde histórias criam vida. Descubra agora