Mar de Amor - Adaptação Beauany ( Sendo Revisada )

Vários e Vários

Any Gabrielly

Eu nunca pensei que o meu primeiro beijo fosse me fazer sentir tantas coisas.

A pele arrepiada, o sangue ferver, as pernas tremem e um formigamento que eu não sabia de onde vinha.

Josh tinha os lábios firmes, macios e seu beijo tinha gosto de vodka.

Eu não era muito de beber, mas sempre que saia com Pepe e Sabi, eu tomava algo

Tinhamos saido do restaurante, Josh  estava dirigindo em direção a praia. Noah e Sina voltaram pra pousada porque iam para um passeio de manhã.

Estávamos calados enquanto uma música tocava no rádio. O silencio não era incômodo, na verdade era bom.
Josh as vezes me olhava e sorria.

Tenho certeza que eu estava parecendo aquelas adolescentes bobas. Sentia meu rosto quente e o sorriso idiota não saia dos meus lábios.

Josh estaciona de frente a praia e descemos. Tiro meu salto e deixou dentro do carro, ele faz o mesmo e vamos até a areia.

O som das ondas quebrando, a brisa fresca e o cheiro da maresia deixava o momento bonito.

A voz dele soa tranquila ao meu lado e o olho.

-você gostou de hoje?

-sim, foi muito divertido, seus amigos são otimo e a sua companhia é muito boa.

Meu rosto esquenta ainda mais e ele percebe. A água gelada bate no meu pé e meu corpo relaxa mais.

-e então, eu não sei muito sobre você.

digo virando de frente pra ele e andando de costas.

-bom, eu tenho vinte e cinco anos, me formei aos dezoito com honra ao mérito, trabalho nas indústrias Beauchamp e durante a minha adolescência eu tive uma banda com Noah.

Não escondo a surpresa e ele começa a rir.

-o que vocês cantavam?

-de tudo um pouco responde - me fitando profundamente.

Paro de andar e fico de frente pra ele.

-teve muitas namoradas?

-algumas, não muitas, eu fiquei no mesmo relacionamento por quatro anos, mas não deu certo.

-você ainda a ama?- não sei nem porque estava perguntando aquilo.

Ele parece pensar numa boa resposta.
Seu rosto assume uma expressão calma e ele sorri fraco.

-eu acho que já não existia amor entre nós dois. Dytto sempre estava muito ocupada com a vida dela e eu com a minha, quando a vi me traindo, eu fiquei sim chateado, mas acho que porque ela estava com um dos meus melhores amigos... Eu acho que eu me recuperei rápido demais, então não, não a amo.

Borboletas e fogos de artifícios faziam a festa em meu estômago.

-mas e você, muitos namorados? Uma mulher bonita como você deve ter muitos pretendentes.

Desvio meu olhar do dele e prendo o sorriso.

-você ficou vermelha mais uma vez.

-você está contando quantas vezes isso acontece?

Ele faz que sim e se aproxima mais de mim - não, eu não tive muitos namorados, na verdade eu nunca namorei, sempre sonhei em ter um relacionamento que nem o dos meus pais, um amor puro, criar uma família e ser feliz- digo o olhando nos olhos- eu não me relacionei com ninguém pois não queria perder meu tempo com pessoas incertas e, também porque não me apaixonei por ninguém.

Josh passa a mão em minha cintura e me puxa pra ele. Sua respiração choca com a minha e seguro seus ombros.

-uma vez eu vi uma frase que dizia "o amor é como o vento, a gente não vê, mas a gente sente"

-você acha que o amor é a salvação?

Josh passa a mão em meu rosto e fica aguardando minha resposta.

-você não?-pergunto de volta.

A resposta vem em forma de beijo e mais uma vez meu corpo esquenta.

É possível se apaixonar tão rápido por alguém?

Eu não sei exatamente o que eu sentia, porém eu gostava de todas as nossas conversas, das sensações que ele me causava, do jeito que ele me olhava.

Paramos o beijo e sorri de olhos fechados.

-o amor é um sentimento lindo Josh, ele é sim a salvação- finalmente respondo a pergunta dele

-Eu também acho.

Sentamos um pouco afastados do mar e ficamos conversando por horas. Ele me falou mais sobre a vida dele, de todas as coisas que ele já tinha feito.

Contei mais sobre mim, do quanto eu amava a pousada e de como as coisas foram complicadas depois que meu pai faleceu.

Ele me escutava atentamente, as vezes opinava e até tirava brincadeira de algumas coisas.

Quando vimos o sol já estava nascendo e nos beijamos várias e várias vezes.

-está entregue ele diz quando chegamos de frente a porta da minha casa.

- obrigada Kyle...

Ele sorri pela forma como o chamei. Ele me disse que aquele era o segundo nome dele, que só os amigos e a família chamava.

Ia entrar, mas paro ao sentir a mão dele segurar a minha. O olho curiosa e ele sorri envergonhado.

-você quer ir jantar comigo hoje a noite?

...

Eu amoo um casalzin...

Não esqueça da ⭐