Um "Diabo" de Namorado | Jikook | +18 REPOSTANDO CORRIGIDA E + COMPLETA

Capítulo 8: As garras se afrouxam

Oi diabinhos

#NamoradoEncapetado (sim, eu coloco # nas coisas mesmo que ngm use) chegando com mais um capítulo

Eu sempre demoro, mas sempre chego. Pra mim quando chega no clímax é uma travação sem fim, mas ainda tem um bocado de gente paciente que lê

Se quiserem reler para não perder o fio da meada, é uma boa ideia, aí voltem aqui

Vocês já leram Opium? É minha filha favorita, então eu recomendo, e tô betando "nós" vai ficar bem bonitinha

BOA LEITURINHA

muito obg pelos comentários me deram muito força

EDITADO 06/10 + recomendação de leitura no final!!!

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Me joguei no sofá, puxando Jimin, que se sentou pacientemente, como em quase tudo que ele fazia. Em alguns momentos eu me sentia a própria Bella Swan, envolvido com um cara que veio de outra época, muito elegante por sinal.

Quando ele está no intermediário de sua forma humana e demoníaca com aquela pele sem cor ele realmente parece um vampirão.

Será que ele toparia se fantasiar comigo no halloween?

— Não. — ele disse do nada, ao meu lado. — E quem é "Edward"?

— Eu falei em voz alta? — questionei, mordiscando a boca, aflito.

— Você sempre fala. — ele respondeu, revirando os olhos e cruzando as pernas, puxando uma revista para ler, como se estivesse num consultório de dentista.

Que coisa, eu jurava que nem tinha dito nada.

É, pelo visto o crucifixo enorme ali não fazia nem cócegas nele, de novo. É melhor assim, já pensou se ele passa mal ou alguma coisa? Como eu explico um diabo e sua anatomia num hospital?

"É fácil consertar, doutor, se está partido no meio é só colar de novo, que nem pecinha de lego!"

— Deus me livre... — resmunguei.

— Jungkook, se quer falar coisas vulgares pelo menos espere até estar sozinho. — Jimin reclamou em seguida.

Nesse momento ouvi a cadeira de rodas rangendo. Ah, o velho chegou.

Me levantei, sempre fiz sala e fui educado com ele, não que eu gostasse ou deixasse de gostar, até porque ele era até legal, mas já que ele era a mina de ouro da vez, eu preferia respeitar, assim como mamãe sempre respeitou meus relacionamentos.

Fazia mal ser um diabo dessa vez?

— Boa noite Senhor... — comecei a falar e ele ergueu a mão, puxando o óculos tentando enxergar quem era, mas olhando diretamente para Jimin e depois para mim.

— Sasá! Seu filho homossexual está aqui de novo! — ele gritou me interrompendo, com a voz rouca e grave, dando um pseudosorriso educado para nós, sincero.

Fingi uma risada forçada, às vezes quando ele ficava lúcido conseguia entender obviedades como essa, mas no geral tinha pavor dessas coisas e "não sabia", como eu disse antes. No resto do tempo era o equivalente a uma planta mesmo.

— Que isso, o senhor tomou remedinho hoje? Eu sou de igreja. — respondi balançando a mão. De igreja, só não disse qual.

Quero dizer, eu frequentei a igreja de Namjoon antes, quando fomos expulsos, isso contava né? Não era uma mentira grande.