[ME DEIXE IR]

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Sina coçava os olhos enquanto dirigia até o parque.

Sim era loucura, sim era tarde, e sim, seria especial.

- Porque estamos fazendo isso? É tão clichê.

- Não negue que gosta de clichês, Sina.

- Não gosto.

A olho e dou uma risada. Ela apoiava uma das mãos na bochecha, se fingindo de entediada, mas eu sabia, olhando em seus olhos, que ela estava amando.

{...}

- É sério? - Ela pergunta.

- Sim, por deus! Nunca fez isso?

- Mas e se uma cobra pular em mim?

- Sina, você vai deitar no chão com uma coberta em cima. E estamos em Seattle, não no Amazonas.

- Tá, que seja.

A garota deita levemente na coberta, que forrava parte da grama, e então faço o mesmo.

Para a minha enorme decepção, tinham apenas três estrelas na porra do céu. Mas que astrologia de merda.

Depois de alguns segundos observando uma miséria de estrelas, ouço Sina soltar uma, duas, três risadas. Gargalhadas, na verdade.

A olho confuso e quando ela me devolve a ação, ela fica mais vermelha ainda. Não conseguia parar de rir.

?

- Sina?

- O céu não tem porra nenhuma de estrela, Noah! - Ela ri mais uma vez.

Desta vez, sou obrigado a me juntar as suas risadas. Realmente, não havia uma estrela que fosse.

- Pelo menos o sol ainda existe. - Digo.

- Acha mesmo que vou ficar acordada até o sol nascer?

- Bom, posso te manter ocupada.

Isso pareceu mais sensual que deveria, e surpreendente ela tinha gostado.

Talvez dar uns bons beijos seja realmente melhor que jogar esconde-
esconde.

Sim, eu tinha pensado sobre brincadeiras infantis, e daí?

- Como você é atrevido, Noah. Em lugar público? - Ela ri. - Selvagem.

- Sina, Sina...

Ela se aproxima e empurra para trás todo o cabelo louro que tampava seu pescoço.

Sorriu ao saber que estava tendo a oportunidade de a arrancar mais alguns gritinhos.

Puxo sua coxa e a dou alguns beijos pela bochecha, mas acabei descobrindo que não sou uma pessoa muito paciente. Minha língua já estava sugando seu pescoço.

Sina estremecia.

- M-me marque.

Ela realmente queria ficar roxa, ótimo. Riu contra seu pescoço e a sugo com força. Sina parecia amar a sensação, já que sentia puxões fortíssimos no meu cabelo.

Mas não a ouvia gem...

- Ah, Noah...

Ahá!

Passo a subir minha mão de vagar pela sua coxa, e vou em direção á sua cintura. A bunda? Para depois.

Assim que encosto na minha blusa larga que ela usava, a subo um pouco e toco sua pele.

Tudo que aconteceu depois, foi muito rápido para ao menos saber descrever. E não, não no sentido bom.

MY BRUTAL ANGEL. / NOART/ HIATUSWhere stories live. Discover now