Cap 1

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Capitulo 1

Ainê  Narrando:

Meu despertador tocou e eu abri meus olhos e me sentei rapidamente na cama, tenho vontade de socar esses despertador com todas as minhas forças, estava tudo escuro pois ainda era  5:30 da madrugada, porra.

Tirei meu pijama sentindo um arrepio por conta do frio, logo vesti uma calça jeans e a camiseta do Colégio. Coloquei alguns cadernos na mochila e sai do quarto, joguei a mochila no corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível e entrei no banheiro, fiz minhas necessidades me olhei no espelho e meu Deus eu estava morta de cansaço.

- Está fazendo bagunça a este horário porque garota ? – disse meu pai saindo de seu quarto com olhar emputecido e me repreendendo.
- Não estou fazendo bagunça – disse e ele me encarou
- Se me acordou é porque está. Já que ta por aqui faça algo que preste, prepare o meu café. – disse saindo da minha frente.

Bufei baixo pois não queria causar problemas e entrei  na cozinha, coloquei a água para ferver e me encostei na pia encarando o nada pedindo para que tudo de ruim passasse logo.

[...]

- Bom dia Alunos, lápis, caneta e borracha em cima da mesa, prova surpresa! – Margarida sorriu vendo a cara de desespero da maioria dos alunos.

Muita gente reclamou mas eu estava com tanto sono que já não conseguia dizer mais nada. As questões me lembrou os exercícios anteriores, eu tinha memória fotográfica então foi fácil me lembrar de cada um deles, fiz as contas rapidamente pois já sabia dos resultados e me levantei depositando a prova em cima da mesa da professora.

- Já? – margarida me olhou desconfiada, assenti - tem certeza de que não quer conferir mais nada ? me olhou.
- tenho, eu já acabei ! Falei me virando e sentando em minha mesa novamente. Cruzei os braços e abaixei a cabeça, tentei dormir eu estava mega cansada.

Bateu o sinal, guardei meus materiais e comecei a subir o morro. Eu ia direto para o trabalho, bom eu trabalho em um Bar e Restaurante do Sr. Alberto. Chegando passei pela portinha do balcão e coloquei minha mochila atrás do mesmo, puxei um baquinho e me sentei pegando uns cadernos.

- Opa! - um dos Caras do Pc entrou, empurrei os cadernos para o lado e me levantei  me encostando no balcão.

- Boa tarde! - respondi.
- me trás uma cerveja ai !! - falou me encarando.

Fui até o freezzer onde estava as cervejas, peguei uma abri e coloquei sobre o balcão juntamente com um copo.

- Fala ai, qual a tua idade? - perguntou enquanto colocava a cerveja no copo.

- 16! - disse olhando para ele.

O mesmo me ofereceu um pouco da bebida mas neguei, voltei a fazer oque eu estava fazendo quando escutei alguém me chamando, virei em direção a porta do Bar.

- Eu? - perguntei

- Não filha da puta, a cerveja, anda logo caralho! - falou e eu engoli seco

Caminhei até o lado dele, confesso que estava com medo oque será que ele queria comigo? Puta merda.

- Marques quer falar com você! - disse me encarando.

- Oque ele quer comigo? - perguntei.

- Garota, eu não sei, ele mandou eu vir aqui te chamar, e aqui eu estou! - disse.

Seu Alberto acabou me liberando e eu fui caminhando atrás do garoto e claramente era o destino que eu imaginava a "boca", cheguei la e vários caras drogados ficaram me  encarando, confesso eu estou com medo.

- Entra ai! - falou me empurrando, quase me jogando.

Entrei e encarei o Marques que estava sentado na sua mesa com um olhar maligno,PUTA QUE PARIU onde eu vim parar.

- Senta. - ele apontou pra uma cadeira.
- Eu estou bem aqui! Falei e ele arqueou uma das sobrancelhas.
- Cadê a grana? - olhou pra mim.
- eu ainda não tenho tudo... - falei com a voz quase trêmula.
- Você não oque ? - me encarou - Fala alto, parace que está com um pau na boca!- disse.
- Quem faz isso é suas putas, não eu! - respondi e ele me olhou feio.
- Não estou brincando contigo Sousa, teu pai deve dinheiro pra mim e pro PC, tu sabe como é o chefe, tu tá dando a sorte que ele não está aqui no Rj, porque se estivesse, ele já teria metido bala no teu pai Sousinha. - Falou sério.
- Eu vou pagar... - olhei para ele - preciso de mais um tempo! - pedi quase implorando.
- Quanto você tem?
- 5.500! Falei.
- Caralho, não é nem metade do que ele me deve, imagine quanto o filho da puta deve estar devendo pro chefe.
- Quando o Pc volta? - perguntei cabisbaixa.
- Amanhã, espero que consiga Sousa, porquê se não amanhã as cabeças vão rolar por este morro! Sorriu de um jeito horrível.

Sai da boca pensando no que ele havia dito, eu estava fodida se não arranjasse essa droga de dinheiro.

Porra e agora oque eu vou fazer ?

Naipe de patroa • Philnê Onde histórias criam vida. Descubra agora