Cap 5

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(Oi gente, só estou passando pra dizer que o Firmino se chama Roberto Firmino, por isto em algumas partes vai estar "Roberto" e em outras "Firmino" e "Berto", e em algumas partes vão aparecer "Sousa" que no caso é a Ainê, pois é o sobrenome dela.
Beijos e boa leitura )



Soltei a cintura do Firmino e desci da moto, escutei por alguns minutos que eu não deveria demonstrar medo e que as pessoas que tinham que sentir medo de mim, quem manda sou eu. Fechei a cara e olhei sério pra ele.

- Acha que eu to com medo? - Tirei a arma da cintura levando a mesma ao peito de Firmino.

Ele sorriu segurando a mesma e me puxando pra mais perto.

- Você está me surpreendendo morena! - Ri e empurrei ele colocando a arma de volta na cintura - Você fala! - disse e bateu na porta da casa.

Em seguida um cara abriu a porta, se assutou quando viu o Roberto Firmino.

- Porra... - ele murmurou.
- Isso mesmo, o dinheiro da minha droga cadê? - Olhei pra ele séria.

Ele me olhou dos pés a cabeça e deu una risadinha como deboche.

- Qual foi princesinha, ta de zoação? - olhou rindo.

Me aproximei empurrando ele com uma força que nem sei de onde arrumei, tirei a arma da cintura apontando pra cabeça dele.

- Ta achando que eu to de brincadeira caralho? - Olhei pra ele, o mesmo me encarava assustado e sem falar nada - eu vou perguntar novamente, cadê o dinheiro das minhas drogas? - quando me deparei ja estava com o dedo no gatilho.

Eu não conseguiria apertar, sei disso porque acho que não sou capaz, mas preciso dar um susto nele, eu quero respeito.

- Ta... ta... Lá dentro, relaxa ai, que eu vou pegar! - disse e eu soltei, ele entrou rapidamente pra dentro da casa.
- Nossa!! - Roberto F. murmurou
- Cala boca você também, não estou com paciência não! - Falei séria e ele levantou as mãos em forma de rendição, Rimos.

Em seguida o cara me entrou o dinheiro, contei nota por nota antes de libera-lo

- Está tudo certo né? - ele disse quase guagejando.
- Me parece que sim! - eu disse entregando o dinheiro pro Roberto F. - Até a próxima! - falei como se eu fosse eu anjo e subi na moto.

[...]

- Você foi muito bem! - Roberto me elogiava enquanto entrávamos na boca.
- Valeu, eu achei que eu não ia conseguir! - assumi, e rimos.
- Você parecia na real a dona da Boca! - rimos - A senhorita tem mol Naipe de Patroa !
- patroa? - gargalhei enquanto entrávamos em nossa sala - desse posto eu quero distância! - fiz careta e ele riu.

Ouvi gritarem "amoor" e meus ouvidos doeram, era Natália chegando escandalosamente, ai ela me dava nojo.
- Qual foi, para de gritar porra! - Pc disse grosso.
- Quero foder gostoso! - Natália disse em um alto e bom tom, todos que estavam na boca escutaram.

Como alguém se presta a este papel?
Depois disto eu não ouvi mais nada, olhei as horas e vi que já estava na hora de vazar.

- Tenho que ir, ainda tenho que ir pro seu Alberto - Bocejei.
- Você está morta, será que aguenta isso? - Firmino disse
- Tomara que sim né! - Valeu Firmino, até amanhã. - ele veio em minha direção dando um abraço.
- Boa noite Morena! - Beijou o topo da minha cabeça - Toma a cópia da chave, você precisa ter a sua. - Falou me entregando uma chave.

Sai da boca ouvindo uns gemidos escandalosos de Natália fiz careta, nojentos. Caminhei pelas ruas, eu ja estava exausta mas mesmo assim fui pro bar.

- Boa noite sr. Alberto!!
- Boa noite Sousa, que bom que você chegou, esse lugar está lotado. - disse.

Comecei a anotar uns pedidos dos clientes, e logo passei de mesa em mesa entregando os mesmos, aqui tem duas funções Bar e restaurante, então sempre tem gente que vem pra lanchar.

- Duas feijoadas no capricho! - dona juliana falou e eu peguei a bandeja e fui até a mesa 7.

Entreguei as feijoadas e logo vi Pc, Marques, Firmino, Natália e mais dois caras entrando. Eles sentaram em uma mesma e eu fui atendê-los, vi a cara de nojo de Natália que olhava pra mim.

- Boa noite, em que posso ajudar? - Encarei Firmino, falando totalmente irônica, ele riu pelo nariz.
- Trás umas cervejas pra gente! - Pc disse olhando em meus olhos me fazendo encarar ele também.
- Algo mais? - perguntei.
- Quer algo? - Pc perguntou a Natália que estava sentada em seu colo.
- Carne de piranha assada aqui tem ? - Olhou puta da vida tentando ser engraçadona.

Todo mundo ficou calado esperando que eu falasse algo, e foi oque eu fiz.

- Não trabalhamos com sua carne, mais alguma coisa? - a olhei e vi que ela ficou vermelha de raiva.

Marques, Firmino, e os caras caíram na gargalhada e Pc apenas deu um sorriso.

- Sua vadia, eu vou te matar! - ela levantou do colo do namoradinho dela, que revirou os olhos.

Ela vinha pra cima de mim, foi dar um murro na minha cara e por impulso eu coloquei a bandeja na frente fazendo com que ela batesse a mão na bandeja de alumínio forte.

Naipe de patroa • Philnê Onde histórias criam vida. Descubra agora