Cap 9

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Philippe Coutinho Narrando:

Entrei em casa e vi Nathalia deitada no sofá com as pernas abertas, não fazendo nada.

- Senta igual gente! - falei e ela me mostrou o dedo do meio. - Vou enfiar esse dedo na sua intimidade e você vai ver! - falei revirando os olhos.
- Eu mesma enfio! - fez graça - Onde você estava? - perguntou - Você sabe que horas são? - perguntou novamente.
- Não sei não! - Falei debochando e entrando na cozinha, peguei um copo e coloquei Whisky e puxei um banco me encostando no balcão.

Natália se aproximou de mim, me cheirando e eu fiquei me perguntando o porque daquilo, louca.

- Ta com cheiro de puta Pc, ta de sacanagem comigo? - olhou e eu ri.
- Desencana Nat, vai encher o saco de outro, to sem paciência pra suas neuroses! - Falei virando o Whisky.
- Quem é ? - ela perguntou.
- Quem é oque louca? - disse.
- Quem é a vagabunda que você está comendo Philippe Coutinho, me fala que eu vou quebrar a cara dela! - Gritou. - Eu sou sua mulher, me respeita! - ela levantou a voz e eu me levantei indo até ela - desculpa - ela murmurou.

Apertei ela contra a parede.
- Grita comigo que eu quebro você, ta me achando com cara de quem abaixa a cabeça pra mulher, desencana porra, eu te boto pra fora em dois tempos! - Falei.
- Eu sou sua fiel, você me apresentou pro morro! - Falou com os olhos cheios de lágrimas.
- Tem quanto tempo isso? - fiz como que estava pensando - dois meses, deixa eu te falar, a dois meses você chegou aqui, era carne nova, gostosinha pra cacete! - falei olhando pra ela. - Carne nova pra mim é lucro bebê, os outros ficam com o resto, eu não! Te coloquei de fiel, porque somente eu poderia fuder você, agora ja está arrombada né, sejamos realistas! - Ri.
- Você... - seu rosto ficou vermelho e ela chorou - Eu te amo philippe, te amo muito... - veio até mim tentando me abraçar.

Empurrei a mesma fazendo ela ir pegar as coisas dela e vazar, eu ja estava cansado, que porra de amor, ela me olhava incrédula.

- Ja foi caralho? - disse irônico, como sempre ela chorava. - to saindo e quando eu voltar quero a copia da chave em cima desse balcão e suas coisas bem longe da minha casa táme entendendo? - olhei pra ela e sorri sinicamente.

Era só oque me faltava, amor...

Ainê.
Cheguei em casa e tomei um bom banho precisei tirar aquele sangue que estava grudando meu rosto, vesti um molenton qualquer e me deitei no sofá, quando meu pai entrou em casa, ele empurrou a porta com tudo.
Me levantei assustada e ele me encarou, seus olhos vermelhos não escondiam, ele havia usado droga.
Ele vinha em minha direção dizendo que ia me matar e me questionando o porque eu parecia com ela.
Bom minha mãe morreu dois dias depois do meu nascimento, meu pai cuidou de mim por um bom tempo, mas eu fui crescendo e fui ficando parecida com ela e ele começou a colocar a culpa da morte dela em mim. As vezes eu me sinto realmente culpada, talvez se eu não tivesse nascido ela ainda estaria viva, ela tinha a vida inteira pela frente.

- eu...eu.. - Tentei falar algo, mas sabe quando você tem muita coisa pra dizer mas prefere se calar?

Comecei a sentir uma dor no coração,eu queria cair em lágrimas, porque toda vez ele me joga isso na cara e acaba comigo.
- Me deixa em paz! - corri pra fora chorando, com meu molenton e a parte de baixo do pijama.

Sai correndo morro a cima e quase foi atropelada por um cara de moto.

- Ta maluca Sousa? - ouvi a voz do Pc e só ai percebi que era ele o cara da moto.

Naipe de patroa • Philnê Onde histórias criam vida. Descubra agora