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Sina Deinert

-ME SOLTA! SEU MONSTRO!- Grito enquanto me debato sem parar, praticamente rasgo minha garganta de tanto gritar.

-Você achou que iria escapar de mim?- pergunta o mesmo homem do qual tentou me assediar e me matar.

-Por favor- grito ainda me debatendo sem parar.

-Pode gritar, seu fim está próximo, eu posso te garantir- falou debochado apontando uma arma para a minha garganta.

Paro de tentar me debater e olho para ele aqueles olhos, me petrifico no seu olhar. Um olhar vazio sem vida. Quando ouso voltar a gritar ouço um tiro e caio deitada no chão.

Sonho off*

Grito colocando a mão na garganta como forma de comprovar que era tudo mentira.

Lágrimas escorrem sem meu consentimento, sinto uma dor enorme no meu peito e uma falta de ar imensa.

Tento respirar mas falho, a única coisa que consigo fazer é me sentar e colocar minha cabeça apoiada no meu braço e joelho.

Torço para que aquela dor passe logo, começo a me acalmar e voltar a respirar e parar com aquela dor insuportável.

Depois que minha crise de ansiedade passou eu levanto da cama indo em direção ao banheiro, não iria conseguir dormir de novo mesmo.

Tomo uma ducha rápida e escolho minha roupa.

[···]

Dou meus últimos retoques da maquiagem, do jeito que minha cara estava antes era deplorável.

Me olho no espelho arrumando meu cabelo. Me levanto e saio de casa levando comigo os itens roubados. Conheço um lugar que troca itens de valor por dinheiro.

Começo a andar na rua sempre olhando para os lados. Pego um táxi e vou direto para o local.

-Obrigada!- Agradeço saindo do carro e pagando o mesmo.

Espero o táxi sair e ando até lá, quando eles me vêem já sabem oque eu quero.

-Oque tem para hoje?- fala um amigo meu que sorri para mim. Sorrio de volta pegando a bolça e colocando na mesa dele.

-560 dólares- falou e eu sorri, era uma quantia boa até pelo que eu tinha ali.

-Fechado- falei e ele me passou o dinheiro enquanto recolhiam o material.

-Já viu quem ta na cidade?- perguntou se sentando na cadeira dele enquanto me encarava.

-Quem?- perguntei arquiando a sombrancelha, não fazia idéia de quem ele falava.

-Sr.Urrea, é o dono dessas bandas, é melhor você tomar cuidado, se nos pegarem você já sabe...- falou e eu concordei sabendo do que se tratava.

-Vou indo, preciso trabalhar- falei e ele riu balançando a cabeça e indo para dentro de uma sala que eu nem queria saber o que tem dentro.

Coloco meu dinheiro escondido e saio andando e espero um táxi para me levar de volta em casa.

Quando estou chegando em casa percebo uma movimentação estranha a rua parecia pesada e sem reação de vida.

Saio do táxi entregando o dinheiro e olhando em volta, tudo parecia quieto e estranho demais.

Começo a ir em direção a minha porta quando percebo que ela esta aberta.

"Mas eu havia fechado não?!" pensei comigo mesma, tinha algo de errado acontecendo. A única coisa que aprendi muito bem com meus "pais" é que nunca se deve deixar a porta aberta.

Recuo um passo, tem algo errado demais acontecendo. Penso em chamar a polícia mas acho que eles me prenderiam se bobiar.

Respiro fundo e abro a porta com calma. Não à nada de errado ali, estranho no começo mas depois dou de ombros não ligando muito devia estar com muita pressa quando sai e esqueci a porta aberta.

Subi as escadas indo para o meu quarto, quando cheguei perto de lá senti um cheiro estranho.

Quando abri a porta presenciei uma das imagens mais horrendas que eu já vi na minha vida inteira.

Tinha sangue por todo lado e em cima da minha cama havia um coração de quem ou de que eu não sei, mas isso era assustador.

Entro mais no quarto sentindo minha visão pesar e meu rosto se molhar.

Lágrimas saem do olho sem perceber, sabia que essa vida não era fácil mas isso... era desumano...

Olhei em volta, não havi um lugar que não estivesse sujo com aquela coisa vermelha.

Enquanto adentro mais no quarto decido olhar o banheiro também quando abro a porta meu mundo para por um momento.

Me sinto zonza, caio no chão sentindo o sangue entrar em contato com minha pele e roupa.

Tinha um cadáver na minha banheira, ele estava todo machucado com o seu peito sem um pedaço.

Me arrasto no chão para poder me levantar, por mais bambas que as minhas pernas estejam me forço a levantar.

Vou correndo para o closet, pego uma mala e coloco as roupas que cabiam.

Olho o chão e começo a arrancar um tábua solta do mesmo. Pego a caixa que estava escondida e abro-a estava lá as minhas econômias.

Pego o dinheiro e coloco na mala, eu preciso fugir daqui, pego o dinheiro que recebi e coloco na minha bolsa vou para o lugar mais longe daqui possível.

Troco rápido de roupa não posso ir suja de sangue. Pego a mala e atravesso o quarto.

Quando estava na metade do caminho vejo um papel no meu criado mudo.

Levo a mala até a sala onde não estava suja de sangue a deixei lá, subi correndo para ver o que estava escrito naquela carta.

Subo e quando pego a carta mal leio e vou para o final da carta a procura do nome, meu coração para e meus olhos se borram.
















Oie! Como vocês estão?
Eu to meio mal, minha saúde mental ta toda fodida, mas vamos indo ne kkk...

Thaís❤✨








Immensity | NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora