That House

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CAMILA’S POV

Eu estava caminhando para padaria para comprar um café da manhã pra mim e para minha mãe, mas quis pegar outro caminho mais curto, que não costumo usar, pois ele era menos movimentado, até que de repente vi uma garota se arrastando pra fora de uma casa bem estranha onde nunca ninguém entra ou sai, ela parecia machucada então fiquei vigiando-a sair com curiosidade, até que ela caiu e bateu a cabeça no chão, nesse momento fui correndo em direção a menina de cabelos longos e castanhos para ajuda-la. Assim que cheguei até ela perguntei desesperada onde ela morava que em seguida eu a levaria para o hospital e depois a sua casa, mas ela desmaiou em meus braços.

Eu estava desesperada em meus pensamentos decidindo se iria leva-la para minha casa e espera-la acordar ou para um hospital, mas decidi leva-la para o hospital, eles saberiam cuidar dela muito melhor que eu e minha mãe.

–Mãe? Alô?-Eu perguntei enquanto ligava para minha mãe totalmente nervosa.

–Oi Camila, estou aqui. Que voz é essa? Aconteceu alguma coisa?-Minha mãe perguntou com um tom de preocupada.

– Estou na casa 136 e...-Fui interrompida.

– Meu deus oque você está fazendo nesta casa Camila?! SAIA JÁ DAI!-Minha mãe deu uma alterada em sua voz.

– Calma mãe. Não entrei na casa. Eu estava indo a padaria comprar nosso café da manhã e encontrei uma menina ferida, ela está em meus braços agora e está desacordada. Queria perguntar se você poderia nos buscar e nos levar ao hospital, você pode?-Eu falei em um tom baixo tentando fazer com que minha mãe intendesse.

– Como assim Camila? Estou indo. Quero que você me explique tudinho quando chegar ai.

– OK. Beijos. – Eu disse mais aliviada por minha mãe já estar vindo.

Assim que desliguei a ligação com minha mãe, fiquei ali por uns 15 minutos com a menina em meus braços, nesse pequeno tempo comecei a analisa-la, ela é uma menina muito bonita pena que esta com esse ferimento horrível no rosto, mas nada que o tempo não venha a curar, comecei a pensar sozinha em quanto esperava por minha mãe. – O que será que aconteceu com ela? Por que ela estava logo dentro DESTA casa? Ela deve ser nova por aqui, nunca a vi – Pensei já aflita tentando descobrir sem muitas informações o que havia acontecido. Nesse momento ouvi uma buzina de carro, que logo julguei ser o de minha mãe, e virei em direção ao carro e pedi que minha mãe viesse me ajudar a levar a menina pra dentro. Assim feito, no momento em que minha mãe viu a menina que estava em meus braços fez uma cara de surpresa e um pouco preocupada, como se já conhecesse aquela garota, quando percebi a reação de minha mãe logo perguntei – O que foi? Por que essa cara? Você a conhece?

– Sim, eu a conheci ontem, ela é nova aqui, se chama Ariana. Um amor de pessoa, ela ficou com um dos filhotes de nossa cachorra. – Minha mãe respondeu.

­– Olha só o estado dela mãe. Meu Deus. O que será que aconteceu? Vamos leva-la logo ao hospital.-Eu disse entrando no carro.

Colocamos Ariana dentro do carro e fomos direto ao hospital, mas suas feridas pareciam estar menos horríveis do que quando eu cheguei, como se estivessem se curando.

Assim que chegamos ao hospital ela foi direcionada a emergência e nós não podíamos entrar.

Passaram-se umas horas e finalmente um medico nos chamou para entrar porque Ariana já estava acordada.  Entramos em seu quartinho, ela estava deitada e ela nos olhou com uma cara de confusa.

– Senhora Sinu? O que faz aqui? E quem é ela? – Ariana perguntou parecendo estar completamente desentendida.

– Ariana meu amor, esta é minha filha, Camila, ela te achou hoje caída no chão e você estava ferida então te trouxemos para o hospital. O que aconteceu com você querida?-Minha mãe perguntou.

–Ah sim, muito prazer Camila e obrigado por terem me ajudado. Eu não sei muito bem oque aconteceu ontem, eu estava apenas caminhando para conhecer a vizinhança e uns homens me pegaram e me torturaram, agora me sinto diferente, acho que a intenção deles ontem era me matar, mas eu não morri, era pra eu estar morta depois de tudo aquilo que fizeram comigo, não sei como eu resisti, isso com certeza não é normal, eles me mudaram. – Ariana respondeu contando os detalhes de que se lembrava.

–MEU DEUS! Você lembra o rosto de algum deles? – Eu perguntei muito assustada com tudo.

-Sim...Havia dois homens morenos, um de cabelo grande e esquisito e outro com a cabeça meio raspada e tinha outra menina também, suponho que ela tenha sido outra vitima. – Ariana respondeu.

– Outra vitima?!Como ela era? – Minha mãe perguntou curiosa.

– Sim, ela estava sentada em uma cadeira, também amarrada como eu, ela tinha olhos verdes e cabelos longos e pretos e era muito pálida.Depois eu tento descrever melhor o rosto dela pra vocês por caricatura. – Ariana respondeu.

–Tudo bem meu amor, quando sairmos desse hospital você descansa e pode até mesmo ficar na nossa casa, eu insisto, e gostaria de te dar uma dica, não se aproxime mais daquela casa.. a 136. – Minha mãe falou.

– Oh Sinu, eu não quero incomodar, não precisa que eu fique em sua casa, eu me sinto muito bem, o que é até estranho se formos levar em consideração os acontecimentos da noite passada. E por que não se aproximar daquela casa? O que tem de mais lá? – Ariana respondeu

– Tem certeza? Tudo bem então. E sobre a casa ...Bom, rolam boatos por toda Uckors’ville de que pessoas ou algum tipo de ceita, ninguém sabe ao certo, usam aquela casa para fazer rituais, coisas que não para o bem, já ouviu essa frase “gente louca faz coisas loucas”, mas pra esse tipo de gente isso não é loucura, é algum tipo de trabalho ao seu adorador. Tem vários boatos, histórias, rumores, de que usam aquela casa pra assassinar pessoas, roubar suas almas, invocar espíritos dentre outras coisas, mas nada do que dizem tem uma real certeza de que aquilo seja realmente feito. E como você acabou de ser torturada lá dentro, eu acho que algum desses rumores pode ser verdade.

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Gente, essa é nossa primeira fic, quem escreve sou eu (@BUTERAREINA) & (@ALLYSTRAGADA) então deem os creditos as duas,esperamos que estejam gostando, qualquer duvida sobre os dias dos novos caps ou outra coisa é só chamar no twitter.

Almost DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora