Você é meu destino

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 Depois do jantar servido por poucos empregados e ao som da mesma música que ele lhe mostrou no fone de ouvido antes, eles foram para mais próximo do oceano olhar o pôr do sol. Sarawat parecia tranquilo, com um sorriso relaxado no rosto e Tine acabou relaxando igual.

Tine que gostava do mar, logo se deitou na areia e suspirou satisfeito:

— Às vezes acho que estou dentro de um sonho que logo vai terminar.

— Gosto que pense que seja um sonho – Ele disse se deitando do seu lado – Porque ele não vai terminar, jamais. Esse é o nosso sonho e vai durar por muitas décadas e décadas.

— Você é extremamente arrogante.

— Eu sou.

Tine suspirou e se virou para olhá-lo com atenção:

— Eu não faço parte do seu mundo, eu durmo ao seu lado na cama... Uma hora você vai querer um pet, já pensou nisso?

Sarawat se virou também e logo ambos se olhavam, olhos nos olhos, corpos voltados um para o do outro, no silêncio da noite que nascia e ali ele viu o 'amo' sorrir pequeno:

— Eu quero você e não vou me arrepender jamais.

Tine suspirou e assentiu. Não sabia dizer sobre seus sentimentos, sobre todas as convicções dele, não sabia e podia ter muitos defeitos, mas mentiroso não era um deles, assim ele deixou a situação assim. Ele tinha feito a promessa e sabia que estaria ao lado do outro para sempre agora.

Sarawat lhe salvou de talvez a morte. Tine lhe devia e aquela dívida não soava mais absurda como antes, ele estava se acostumando e não queria pensar sobre o assunto mais a fundo.

— Eu ficarei aqui, do seu lado, como prometi.

— Ótimo.

E naquela noite eles foram dormir mais tarde, mas era como se Tine tivesse dando um imenso passo, um passo irreversível e o outro soube disso.


S&T


Intouch e Fluke estavam meio frenéticos naquela manhã. Tine acordou mais tarde que o comum e meio que foi cambaleando até a cozinha comer algo e despertar de vez já que nem o banho nem os dentes escovados deu conta do recado e ali percebeu que os primos pareciam elétricos.

— Aconteceu alguma coisa?

Perguntou sentando-se à mesa e beliscando um bolo que estava mais a mão. Fluke colocou as mãos na cintura e rolou os olhos embora estivesse sorrindo:

— Não vai poder 'viralatear' hoje, Tinetine – Ele arregalou os olhos confuso e In veio para ele até abraçá-lo todo meloso. O primo continuou – Essa noite é o Baile oficial anual da OMMP, sabe que existe encontros mensais, mas o baile mesmo, é anual e é hoje.

Ah o Baile, eles estavam falando disso na última semana como quem fala do maior evento da existência...

— E...?

— E todos os donos, pets e anexos são obrigados a comparecer.

Fluke disse sorrindo um pouco mal e Tine engoliu em seco. Epa...

— Mas eu...

— Você é um anexo, pertence a um dono mesmo não sendo pet, você tem que ir.

— Vai ser tão legal!

In ronronava do seu lado e ele quase suspirou alto. Caramba! Não queria ir! Ele não era do meio dessa gente e baile era coisa de dançar e evento chique e...

S&TOnde histórias criam vida. Descubra agora