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Giulia

Minha cabeça tava rodando, o cheiro de maconha e bebida era forte, o que fez meu estômago revirar e em seguida correr para o banheiro.

Giulia:Minha nossa senhora das mocinhas perdidas, onde eu fui me meter?

K3: Tá falando com quem doida?

Quando me virei e vi aquele homem, com um fuzil atravessado nas costas, estremeci, senti minhas pernas ficarem fracas.

Giulia: Com nin..gue.e..em- gaguejei.

K3: Se veste aí, pra tu meter o pé, e antes que tu venha surtar fiz nada contigo não, tu que quis me agarrar, esse bagulho aí é assédio tu tá ligada né?

Giulia: Lógico que a gente não fez nada eu nunca ficaria com um bandido, nem sei como vim parar aqui pra começo de conversa.

Ele veio na minha direção, me jogando na a parede, apertando meu rosto.

K3:Escuta aqui patricinha de merda, te fiz um favor, tu no estado que tu tava, os cara ia fazer o que quisesse contigo, vem desmerecer bandido achando que isso me ofende? Eu nunca que ia render pra uma mina igual tu, que tem tudo que quer nas mãos. Meu bagulho é mulher experiente não uma mimada que nem tu.- Falou por último se afastando de mim.

K3: Veste teus bagulho e mete o pé- Falou jogando as roupas na minha cara.

Giulia: Eu não tenho como ir embora..- falei baixinho.

K3: Podia até te ajudar nessa meta aí, mas como tu é mal agradecida pra caralho, vai ter que se virar, fé pra tu.- Falou indo em direção à porta.

Giulia: Ei.- falei segurando o braço dele que me olhou feio e eu soltei logo depois.- Você não pode me deixar aqui assim.

K3: Se tu não fosse uma patricinha mimada e arrogante, que ao invés de agradecer, fica julgando, eu até ajudaria, mas nem tô com tempo, muito menos paciência. Quando sair deixa a chave em baixo da porta.- falou saindo.

Idiota, ogro, eu vou matar a Natasha como ela me deixa sozinha em um lugar assim, nunca mais piso meus pés nesse lugar.

Entre vielas (PAUSADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora