Deixa Fluir

Capítulo 3

"So take my hand...
Take my all life too...
if I can't help...
Fallin' in love with you (...)"

Kina Grannis - Fallin in love.

     -              Vem! Por aqui... Anda logo! Kkk

     *             Estou tão ansiosa!! Kkk

      -             Não tires a venda, calma -

       *           'Tá bem, não vou. Kkk

       -            'Tá, já podes tirá-la... -

       *        Meu Deus! - (boquiaberta e a lacrimejar vendo a surpresa que Noan fez, montou um cenário perfeito para o momento, preparou duas taças e uma garrafa de champanhe, dois pratos e um garson a espera deles junto à mesa.)

        -        Namora comigo! - (achando ser o momento perfeito para tal questão, Noan arrisca como nunca e entrega à sua amada uma proposta).

       *         Hahaha!!!, o quê..? Tu achas mesmo?!, eu, aceitar namorar com um tipo como tu? Naaaa! Eu sou muita areia p'ro teu camião bebé!

        -         Mas, não pode!!, eu fiz tudo perfeito, eu tinha a certeza que seria hoje, eu amo-te, não faças isso connosco. Não cometas esse erro, eu preciso de ti...

       *        Olha, menino! Eu nunca... Ouve bem, nunquinha ficarei contigo! Entende uma coisa páh! Por que motivos achas que eu não falava contigo sobre isso? É claro que nós não temos e nunca teremos nada a falar sobre isso. Tchau!

        -       Aaah!! P****!! M****!! P***!!

        -       (...)

        -       uinnn..... uinnn....

        *      (estalar de dedos), hey!! Rapaz! Consegues ouvir? Rapaz!! Consegues ouvir-me? Por favor dá algum sinal! - Alguém afirma repetidas vezes...

                Noan acorda em uma maca de hospital, e está a ser levado à uma sala ao fundo do corredor, está nu, com apenas uma bata branca leve cobrindo o seu corpo e uma fita branca em seu tornozelo junta com um cartãozinho fixado. Tenta sentar-se mas desconsegue, pois, sentia-se sem forças para tal, coisa que o deixa admirado, porque sempre praticou exercícios e imaginou que sentar-se não daria assim tanto trabalho. E despertou a atenção de quem o levava.

             -   Ele 'ta vivo!! - Afirmam repetidas vezes os enfermeiros que levavam Noan em uma maca. Foi encaminhado com rapidez à um quarto para ser analisado minusciosamente.

                  Vira a cabeça à esquerda e vê uma enfermeira, e entoando melodias de igreja. Ela tem fixado ao lado esquerdo do peito, um cartão com seu nome e função, o nome dela é Clara, de 19 anos, bonita, de olhos azuis claros, cabelos loiros com um retoque ligeiramente rosa à esquerda, com mais ou menos 1.65cm de altura e usa uma bata branca justa que ficou perfeito em seu corpo de modelos de revista, mas esse não é o foco de Noan.

          -       Onde eu estou? Porquê que vim aqui? Onde estão meus amigos? O que se passa? - Perguntou Noan, quase nervoso porque não sabe quase nada do que se passava.