mutations • peter parker

07

|n a r r a d o r|

– Por que você acha que eu deixaria essas meninas usarem o banco de dados daqui, Peter? – Happy indaga irritado. O garoto coloca o dedo indicador na frente da própria  boca.

– Não me chama assim, elas não sabem que sou eu. – sussurra o garoto. – Happy, por favor, elas fizeram um favorzão para mim. Eu prometi! 

– Prometesse algo que você pudesse dar, Homem-Aranha. – dá ênfase no nome e começa a andar, deixando Peter para trás. O garoto joga a cabeça para trás e dar um corre até Happy, ficando na sua frente. – Eu já falei não.

Ele tinha que achar alguma forma de convencer o mais velho. As meninas não vieram aqui apenas para ver Peter fracassar. Bom, ele sabia que não tinha moral para mandar em alguma coisa, apesar do seu quarto no segundo andar. Parker olha por cima dos ombros do homem e ver suas amigas admirando o lugar,na esperança de finalmente encontrarem quem querem.

– Elas só precisam de algum minutos, elas já tem os nomes. Só por algum minutos, Happy. – o homem suspirava lentamente. – O senhor Stark nem perceberia. – Peter faltava apenas ajoelha-se em seus pés.

– O problema não é o Tony. – resmunga. – Vocês vão ter exatamente cinco minutos. – por fim cedeu, como resposta recebeu um abraço. – Se você não me soltar agora, eu expulso vocês daqui.

O garoto não pensou duas vezes em solta-lo e murmurar um obrigado. Deu um pequena corrida em direcção as meninas com um sorriso de orelha a orelha no rosto. Antes de chamar atenção das garotas que estavam de costas para ele, as observou. Um peso enorme caiu em suas costas por esconder quem realmente era para suas melhores amigas. Trazer elas aqui poderia dar tanta merda.

– Então. – disse chamando a atenção. – Consegui cinco minutos para vocês no banco de dados. Vocês têm que ser bem objetivas. – explica.

– Que dizer que você trouxe a gente para a base sem saber se iamos conseguir ter acesso ao banco? – provocou Wendy. 

– Não! – a voz do Aranha saiu um pouco fina. – Quer dizer, está tudo sobre controle. Vamos logo. 

×××

Phoebe está sentada na frente do grande computador digitando o mais rápido que pode. Wendy fica logo atrás olhando fotos e mais fotos aparecendo nas dúzias de telas que têm na sala, ela tenta identificar algum rosto, mas não consegue. O Aranha se encosta na porta esperando o trabalho das meninas, ele sabe que daqui cinco minutos Happy baterá  na porta. Ele consegue ser bem pontual. 

Aaron Turner, é o primeiro nome que Phoebe pesquisa. Alguns homens aparecem na tela principal, elas excluem as varias opções com o conhecimento básico que têm da pessoas que estão procurando. No final das contas, apenas um fica. Aaron Turner, 20 anos, nascido no dia 09 de novembro de 1996, frequentou o lar adotivo de Loves, filho adotivo de Jack e Anne Turner, mora no Brooklyn, sem antecedentes criminais. A platinada coloca o resto da ficha para imprimir, outros detalhes estão nela, como o seu endereço.

Próximo nome, Joe White. O mesmo processo de exclusão começa até sobrar apenas um. Joe White, 18 anos, nascido no dia 14 de outubro de 1998, frequentou o lar adotivo de Loves, filho biologico de Kira White, mora no Queens, um antecedente criminal: furto. As três pessoas na sala se olham ao ler a ficha do garoto. Essa ultima informação não era boa. Quando Phoebe pegou o papel impresso começaram batidas leves na porta.

– Tempo esgotado! – disse Happy com um sorriso forçado no rosto. – Agora saiam que tenho mais o que fazer. 

Os adolescentes saíram rápido da sala e ficaram vendo o mais velho trancar a porta, logo virando para os demais.

– O que foi? 

– Não sabemos voltar para recepção. – o Homem-Aranha diz e Happy começa a andar.

Eles os seguiram. Wendy lia a ficha de Joe enquanto andava, quase esbarrou em varias coisa, mas o mascarado a desviou. O heroi não podia deixar de pensar naquele antecedente criminal na ficha do garoto mais novo. O que será o fez cometer esse furto? Será que ele usou seja lá qual seja sua habilidade?

– O que vocês vão fazer agora? Com essas informações. – perguntou. 

– Procurar eles. – respondeu Wendy. – Torce para que eles se lembrem da gente e acreditem em nós, também torce para que o Day não tenha chegado antes. Espero que seja as pessoas certas.

– Vocês já pensaram na possibilidade do Day não estar procurando nenhum de vocês? – soltou o mascarado.

– Claro que já, mas ele era tão obcecado antes. Não acho que mudou. – falou Phoebe. – Alem do mais, ele 'tá no crime. A hipótese dele ter mudado para o bem não vem na minha cabeça. 

Um silêncio tomou conta do lugar quando Happy empurrou uma porta e eles estavam na recepção novamente.

– Por acaso eu deveria me preocupar com esse tal de Day e esses garotos? – pergunta Happy olhando para todos os três.

– Happy, deixa comigo. – disse Peter. – Isso não é nível vingadores. – bom, ele espera que não fosse.

O mais velho só concorda com a cabeça e os jovens saem pelo portão principal, algumas pessoas olham para eles. Não podiam ignorar que tinha um cara fantasiado andando por ali.

– Eu espero, garoto. – murmura Happy olhando alguns documentos. – O Tony me mataria se algo acontecesse com você.

•∆•

oi, quanto tempo, não? então eu to começando a achar a historia desconexa. sei que tem pouca gente lendo mas eu queria saber se vocês estão gostando e também se tem alguma coisa que não deixei clara na historia. me digam.