Depois dessa rádio blindadas, só digo uma coisa: girafa só morre quando a gente falar que morreu! Meu notebook tá numa luta comigo, terminei o capítulo há pouco tempo e apagou tudo... foi um tiro no peito. Reescrevi pra não deixar vcs muito tempo sem capítulo, aí o q q aconteceu? o capítulo não enviou, postei há HORAS e tinha achado que o capítulo tava péssimo pq ninguém falou nada, deu ⭐️... aqui vamos nós em mais uma tentativa.
6 capítulos, 6k de views, 600 e alguma coisa de votos... vocês são sensacionais, mas vamo sair desse 666. obrigada. aliás, to com uma fic nova, um experimento, se quiserem dar uma olhada depois, estão todos convidados, é diferente da realidade bbb e eu, particularmente, to ansiosa. Boa leitura.
No capítulo anterior...
Eles se dispersaram e Gizelly e Rafa continuaram na cozinha, sentadas em volta da mesa. Elas se encaravam sorridentes. Os olhos de Rafa brilhavam enquanto fitava a advogada, seu riso era maior e mais alegre. Ela se via completamente rendida e ansiava pelo momento em que se encontrariam fora do programa, sem câmeras as impedindo de fazer o que queriam. Com privacidade, sozinhas.
— Meu aniversário não podia ser melhor sem você aqui comigo, Gi, de verdade. — sorriu — Ontem foi uma loucura, a festa foi uma delícia, eu me senti tão bem quando a gente deitou naquela cama.
— Eu te falei que quem ganhou um presente fui eu. — Gizelly acariciou a mão de Rafa sobre a mesa — Será que a gente se sentiria da mesma forma se nos encontrássemos lá fora? Isso nunca aconteceu comigo antes, é estranho. É bom, mas é estranho.
— Não sei, não me vi sentindo nada assim há alguns anos. — ela respirou fundo pausadamente — Só queria um cadin de liberdade pra aproveitar mais esse momento. É difícil imaginar como vão ser as coisas quando a gente sair, como vão ser as reações...
— Eu também penso muito nisso, me amedronta muito, mas vou estar aqui pra tudo. Melhor enfrentar algo assim com alguém ao nosso lado, do que sozinho.
— É... Eu amo você, obrigada.
— Eu também te amo, Rafa Kalimann.
Rafa sorriu, lisonjeada, feliz; realizada. Apaixonada?
A cada dia que passava, Gizelly conquistava mais um pedacinho seu. Seu corpo já agia como se pertencesse a advogada; como se necessitasse da presença e dos toques dela para que funcionasse, sobrevivesse. Ela sabia que estava se apaixonando, sabia que deixou de ser só uma atração a partir do momento em que suas bocas se tocaram; mas temia a intensidade de Gizelly, a instabilidade.
Embora primeira experiência de ambas, Kalimann temia pelas expectativas que estavam sendo criadas e com uma possível ruína dessas. Tinha medo de mergulhar de cabeça e cair no raso; medo de abrir mão de algo que acabaria quando o barco começasse a afundar, quando tudo piorasse. Da mesma forma que conhecia Gizelly, desconhecia. Queria, mas se mantinha receosa, hesitante. A reação do mundo externo influenciaria muito, seja essa influência positiva ou negativa; mas visavam sempre um peso maior do lado negativo por conta do choque, da surpresa, das crenças.
Gizelly tinha conhecimento de toda a intensidade que flutuava e tomava seu corpo; muitas vezes se dava por vencida, deixava que as coisas fossem destruídas por conta de toda sua entrega, pelo medo de quem se envolvia com ela. Já sofreu e fez outro sofrer, mas, queria fazer diferente com Rafa. Desejava que tudo desse certo, que algo bom acontecesse. Não queria envolver a mineira sem saber se aguentaria a barra de lidar com todo o pós-BBB, sem saber quais seriam as opiniões dos familiares, dos amigos, do público.
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Boa Memória | GiRafa
FanfictionE se tudo tivesse acontecido de outra forma? A poucos dias da final do Big Brother Brasil 20, Rafaella Kalimann desbravava uma corrida em busca de ressignificar suas emoções naqueles momentos. O confinamento aflorava o lado mais carente dos partici...