003. Líder

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Nota inicial: Novamente eu não sei como agradecê-los pelo carinho que estão dando à minha estória, muito obrigado a todo mundo que comentou e favoritou, vocês são 10!

Sem mais delongas, vamos pro capítulo.

Divirtam-se.


Estúdio - 20:45 PM:

— Muito boa noite, telespectadores! Hoje tem... Hoje tem a tão esperada prova do líder! — Tiago fala animado. — Hoje será nossa primeira prova do líder e como havia dito no dia anterior: todos participarão, inclusive o grupo pipoca que mesmo todos estando imunes não perdem a chance de participar. — Ele fica sério. — Essa prova é de extrema importância pro pessoal do camarote, já que se alguém vencer vai ter a chance de escapar do paredão de domingo. — Explica. — Quem vencer, além de ficar imune, vai poder escolher quem vai ficar na xepa e no vip. A xepa pra quem não sabe é tipo um regime onde o pessoal tem um cardápio restrito, tem acesso somente a cozinha fora da casa e tem direito a metade das estalecas do vip, estaleca é nosso dinheiro aqui do BBB, para fazer compras e sobreviver uma semana; o vip é onde as pessoas terão acesso ao cardápio recheado e à cozinha da casa. — Informa. — Ontem a gente removeu o muro e muita gente ficou feliz, algumas até caíram... — Ri, lembrando de Gizelly. — E outras ficaram em choque com o bebê do BBB que não tem nada de bebê. Vamos conferir como foi o primeiro dia de convivência dos grupos:


Casa do Big Brother Brasil 20, Área de Lazer, 05:30 AM:

S/N Marques

Ontem, após a chegada dos novos participantes, apresentamos pra eles os cômodos da casa e de quebra havia rolado um drink de boas-vindas com alguns comes e bebes; resolvi não participar, estava sentindo um desconforto enorme com o pessoal ali então retirei-me pra dormir logo quando a 'festinha' começou e não sei quantas horas havia durado.

Havia acordado cedo hoje, na verdade, eu mal consegui dormir por conta de um pesadelo horrível que tive. Fiz um café forte e olhei pelo vidro da cozinha, notando que Babu estava ali fumando um cigarro na área de lazer então resolvi fazer-lhe companhia; peguei duas canecas de café e rumei pra fora da casa, sentando ao ladro do negro.

— Bom dia. — Desejo e lhe ofereço uma caneca que ele prontamente aceita.

— Bom dia, S/N. — Ele responde educado e pega seu maço de cigarros, abrindo e me oferecendo um, resolvo aceitar, fazia tempo que não fumava. — Caiu da cama? — Ele pergunta-me, vendo eu acender o cigarro e dar uma tragada violenta.

— Mais ou menos. Não consegui dormir muito bem mas todos os dias costumo acordar cedo, ainda não me acostumei com dormir um pouco mais da hora, sabe? — Solto a fumaça com força, sentindo o gosto da nicotina junto com café na minha boca. 

Como eu havia sentido falta disso.

— Sei como é... — Ele balança a cabeça e eu dou um mínimo sorriso pro nada. — Mas e aí? Ouvi dizer que você é policial militar, trabalha em qual área? — Pergunta interessado, puxando assunto comigo.

— Sou do batalhão de operações especiais. — Digo orgulhosa e ele arregala os olhos surpreso.

— Caraca, foda! E você é novinha, né? Estar num cargo desse porte deve significar muito... — Confirmo com a cabeça. Ele era o primeiro cara que não havia feito comentários desnecessários como os outros quando soube. — Mas cê invade favela e essas coisas? Como é a ação de vocês? — Rio de sua curiosidade e dou mais uma tragada, tomando um gole de café logo em seguida.

𝕬 𝕯𝖗𝖔𝖌𝖆 𝖉𝖔 𝕬𝖒𝖔𝖗 【𝕽𝖆𝖋𝖆 𝕶𝖆𝖑𝖎𝖒𝖆𝖓𝖓】Onde histórias criam vida. Descubra agora