𝙱𝚎 𝙼𝚒𝚗𝚎 • 𝐇𝐞𝐧𝐫𝐲 𝐂𝐚𝐯𝐢𝐥𝐥 ☑️

• 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟑

NADA COMO UM DIA
APÓS O OUTRO

• Por, Lana...

Deixe me contar como foi minha noite.
Minha querida irmã Nora me fez ir com ela para uma festa da qual eu não fazia a mínima ideia do que se tratava. Chegando lá, Nora virou o centro das atenções como sempre me deixando sozinha, até que ela conseguiu finalmente ficar comigo.
Porém, quando isso aconteceu, uma coisa muito louca aconteceu...

Um cara super gato aparentemente estava olhando para mim, o que eu fiz? Nada, né porquê sou péssima até para disfarçar. Então minha queria irmã me deixa sozinha e advinhem, só? O cara gato veio conversar comigo.

Eu sei, surreal isso acontecer, tipo, quais são as chances? Mas enfim, aconteceu e após um tempo conversando com o cara super gato que por sinal era o aniversariante da festa que estava de penetra e talvez eu tenha ficado levemente apaixonadinha.... Informação demais, eu sei!

Resumindo, descobri que ele não estava afim de mim mas sim da minha irmã, se eu fiquei com raiva? Raiva não, Ciúmes? Talvez, mas com certeza me senti um lixo, isso sim!

O que eu fiz após isso? Larguei ele falando sozinho e fui contar a verdade para a minha irmã, ainda disse a ela para ir conversar com o cara...Final das contas, minha irmã me deixou SOZINHA e SUMIU com o Henry. Ponto, acabou a história!

Tô brincando gente, ainda tem muita merda pela frente.

Essa foi a minha noite, gostaram?

🌈

Acordo com o alarme do celular me avisando que era hora de ir trabalhar.

— Ótimo dia para ir trabalhar, não? Você não dormiu quase nada, se sentindo uma idiota por ter sido usada e ignorada tanto pela sua própria irmã, quanto pelo cara mais lindo que você já viu na vida...E agora tem que ir para uma escola dar conta de mais de 30 criancinhas. — suspiro. — Nada como um dia após o outro! — falo para mim mesma em frente ao espelho.

Estava terminando de tomar café quando escuto a campainha tocar.
Ando até a porta e abro dando de cara com a única pessoa que eu não queria ver.

— Nora! — falo ríspida.

— Nossa, que mal humor é esse, maninha? — ela entra no meu apartamento. — É assim que você trata sua querida irmãzinha? — ela se joga no sofá.

— Sério isso? — fecho a porta. — Sério mesmo, Nora? — me exalto um pouco

— O que foi? — ela da uma risadinha.