• 𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟒𝟐

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Saudades da Ana?

Boa leitura 🤭

Um Grande Idiota

Um Grande Idiota

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• Por, Ana...

Henry é um filho da puta!

Sim, um filho da puta por deixar aquela coisa que ele chama de namorada fazer aquilo com a minha Lana.

Eu me segurei, e muito, para não ir até o apartamento do Henry e dá na cara dos dois, isso sim.
Mas Lana estava certa, eles logo se acertariam, e ela, claro, sairia como a errada da história.

Desde então, eu tenho cuidado da Lana. Ela tem ficado aqui em casa durante esse tempo, até ela poder finalmente voltar para a escola.

Se eu soubesse que ela iria se machucar dessa forma, que o Henry seria tão filho da puta com ela, jamais a teria deixado ficar com ele durante aquela semana.

Lana nem precisa dizer, eu consigo ver o quanto ela sente falta dele.
Ela pode negar, mas o coração dela resolveu bater por alguém mais uma vez.

E não tem nada que ela possa fazer para mudar isso!

••

— Sim, eu já estou indo para casa amiga. Precisa de alguma coisa? — estou no celular com a Lana.

— Na verdade sim. Tem como você ir na minha sala e pegar um livro grande rosa? Ele fica na gaveta, em baixo da minha mesa. — ela diz.

— Claro, pode deixar, até daqui a pouco então. Tchau! — encerro a ligação.

Não entendo muito bem o porquê desse livro, mas vou buscá-lo.

Entro na sala da Lana e acho o tal livro. Mas como a minha curiosidade fala mais alto, eu resolvo abrir para ver o que era.
E então eu percebo, o quanto esse livro deve ser importante para ela.

Não era bem um livro, mas sim um álbum onde ela colou todas as cartinhas e desenhos que as crianças fizeram para ela.

— Ai, Lana...— suspiro, sorrindo. — Você não merece passar por tudo isso. — digo, ainda analisando os desenhos.

Por fim, pego o livro, bastante pesado inclusive e vou direto para o estacionamento.

Mas o que eu não contava, era dar de cara com o motivo de eu estar tão brava ultimamente.

— Ana! — Henry diz, encostado no meu quarto. — Eu...

— Não! — trato logo de dizer.

— Me deixar terminar, eu...

— Não! — abro a porta de trás e coloco as minhas coisas.

— Ana... — ele chega perto de mim. — Já faz uma semana. — suspira, cansado.

Como a Lana saiu praticamente fugida do apartamento do Henry, acabou que o celular dela ficou com ele. Desde então eu tenho ignorado as ligações e mensagens do Henry.

E estava funcionando, até ele aparecer aqui.

Uma semana, um ano. Não importa! — me exalto um pouco. — Você nunca mais vai falar com ela, está entendendo?

— Eu preciso conversar com ela, por favor. — pede. — A Nora quer falar com ela, quer se desculpar pelo o que aconteceu. — ele diz.

— Se desculpar pelo o que aconteceu? — tenho que rir. — Deixa a Lana dar uma surra nela, aí sim, ela talvez desculpe. — reviro os olhos.

— Eu estou tentando fazer tudo o que posso para reparar essa situação. A Nora errou, eu admito, ela mesma está admitindo, Ana. A questão...

— A questão é você! — corto ele novamente.

— Eu? — me olha confuso.

— Você preferiu dar explicações para uma pessoa que com certeza não sabe o que são limites, ao invés de dar apoio a quem mais precisava. — me aproximo mais dele. — A quem foi agredida fisicamente e psicológicamente pela própria irmã, que usou dos gatilhos da Lana, para machucá-la.

— Ana, eu precisava...

— Você precisava estar ao lado dela, mas não esteve! — o corto novamente. — Diz que se importa tanto, mas a deixou sozinha no momento em que ela mais precisou.
Só tinha você Henry, eu não estava lá, você era o único amparo dela e não a ajudou.

— Você quer que eu me sinta mais culpado do que já estou? — ele me questiona.

— Quero! — respondo. — Quero que você sofra, mais do que ela está sofrendo agora. Não importa se a Nora é a sua namorada, você prometeu cuidar dela, mas onde você estava? — o questiono. — Onde você estava quando ela saiu toda machucada do seu apartamento, andando por aí, sozinha? — tento ao máximo me segurar, a minha vontade é bater a cabeça dele no carro.

— E-eu, Ana, eu...

— Você não faz ideia de como foi difícil cuidar dela depois do Noah. Não faz ideia do quanto ela se culpa por tudo isso, ela demorou anos para superar, um pouquinho de toda aquela dor. — meus olhos começam a ficar marejados. — Então você simplesmente aparece e tudo muda.
Eu fui uma pessima amiga, deveria ter percebido que você iria machucá-la assim como todos os outros. Mas eu acreditei em você, Henry, eu realmente acreditei!

— Eu jamais quis machucá-la, eu juro! — agora a voz dele, é que sai quase em choro.

— Se você gosta mesmo dela tanto o quanto diz, se você realmente não quer machucá-la, Henry ... — o olho bem nos olhos. — Então esqueça que ela existe! — completo.

Henry não fala mais nada, e eu sei porquê. No fundo ele sabe que tenho razão, que desde que a Lana o conheceu ela só tem se machucado.

Espero que ele tenha entendido o recado e nunca mais a procure. Eu espero realmente que ele dê o espaço que ela precisa.

Eu só me sinto frustrada, porque eu realmente achei que ele fosse a pessoa certa para a Lana.
O jeito como ele gostava de implicar com ela, dê fazê-la se sentir especial.
E principalmente de achar que ele realmente se importaba com ela.

Mas eu estava errada...
Eu estava muito errada!

♥️

Acho que já está na hora de alguém cuidar da Lana de verdade. De se importar com ela, e principalmente... De amá-la!

** Vocês preferem capítulos mais longos ou curtinhos como esses últimos dois?

Até a próxima 😘

𝙱𝚎 𝙼𝚒𝚗𝚎 • 𝐇𝐞𝐧𝐫𝐲 𝐂𝐚𝐯𝐢𝐥𝐥 ☑️Onde histórias criam vida. Descubra agora