Capítulo 1

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Olá pessoas! Hoje trago o primeiro capítulo.

Quem não leu o livro Balanço da Vida, sugiro lerem, pois vão esclarecer e preparar vocês para acontecimentos do livro da Emma. Aqui contarei mais sobre à sua busca pela reconstrução e redenção.

Se vai dar certo? Veremos ao decorrer dos capítulos 🤷🏽‍♀️😉.

O livro era pra ser postado ontem. Porém tive um contratempo. Acordei com mal estar, início de gripe, só tive forças e ânimo pra ajeitar o capítulo e postar agora no final da noite, começo de madrugada. Este foi o motivo do atraso.

Sem mais, desculpem os erros que encontrar. Tenha uma boa leitura e beijos de luz!!! 😘✨

P.s.: Deixei a música do Tiago Iorc lá em cima, pra curtirem se quiserem ao ler😉☺️.

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"Um brinde aos recomeços que nos permitem escolher outros caminhos e novos fins."
- Autor desconhecido.

Emma

Não sei o que é pior. Ser uma pessoa amargurada e má ou se arrepender dos seus erros e ninguém se acreditar na vontade de mudar, de se reconstruir.

Ao menos quando à situação era igual ao da primeira opção, não ligava no que os pensavam de mim. Agora tudo que quero é ganhar à minha credibilidade de volta. – Se tiver alguma ainda.

Bem, quem me conhece sabe que não sou nenhuma santa. E quem está conhecendo agora, deixo claro aqui. Ninguém é na verdade.

Já aprontei muito. Tem situações das quais não sinto orgulho. Inclusive as que envolve a Carolina (personagem principal de Balanço da Vida). Tudo por implicância, ciúmes, ego ferido e inveja. Não tenho medo de assumir os meus erros.

Quando à paixão pelo Marcos surgiu, junto ao meu momento de carência, deixei os sentimentos negativos tomar posse em meu ser. E a Carolina, competente e talentosa, ganhando cada vez mais destaque e atenção, acabou alimentado o turbilhão dentro de mim. Pedir o controle total das minhas ações, sem enxergar às consequências. Não reconhecia a mulher na qual estava me tornado.

Inconsequente, fria, calculista, invejosa, amarga.

O bom é que através de uma proposta perversa que fiz ao Sandro, foi que cair em mim, e percebi já ter extrapolado na minha dose de maldade. – Não que exista medida pra isto de fato.

Não era do meu feitio prejudicar ninguém. No entanto, era exatamente o que estava fazendo com a Carolina naquele momento.

Absolutamente nada justifica os meus erros, nada realmente apagará este meu lado ruim. Pois nem sempre temos um lado bom para mostrar aos outros. Nem sempre somos bonitos. Digo de beleza interna.

Infelizmente somos falhos, pecadores e infelizes em algumas situações, atitudes. Mas não significa que podemos nos arrepender e tentar voltar a viver de forma correta e digna.

Será que realmente mereço ser julgada a tal ponto e desta forma rigorosa?

Não é querendo retirar a minha culpa. Eu errei e assumo sem medo. Mas tem gente com atitudes muito piores, do que as que tive, e nem por isso são apontadas, hostilizadas ou julgadas como venho sendo. Apontamos um dedo, esquecendo dos outros três virados em nossa direção. Já que o polegar tende a se ausentar, apontando de forma aleatória.

Emma Scott Onde histórias criam vida. Descubra agora