Maid?

114 11 6
                                    

Oda efetuou a compra e foi voltando para o local de seu trabalho, batendo na porta.

- alô

Ango estava concentrado e não ouviu o outro chegar da primeira vez, apenas na segunda batida, retirou momentaneamente os óculos esfregando os olhos pelo cansaço e foi abrir.
Oda estendeu às sacolas e olhou o sofá.

- Imagino que terei que dormir aqui
Tudo bem, nenhum mal lhe acontecerá

- você pode ficar com a cama se desejar, ainda tenho muito trabalho a fazer

Ango deu de ombros voltando a sua sala onde se trancaria o resto da noite.

Oda olhou para ele sorrindo e ofereceu.

- eu posso te ajudar, isso não será um problema
Deseja minha ajuda?

- se não for tomar seu tempo

Ango assentiu dando um espaço a mesa para o outro.

- Jamais

Respondeu Oda e foi até o local em que Ango trabalhava, olhando toda estrutura.

- é belo aqui

- obrigado

Ango respondeu e sorriu, logo virando o rosto e apanhando uns papéis deixando Oda analisar. Certamente o maior iria se perder e não entender nada, sendo apenas a parte chata do trabalho.
Oda pegou os papéis começando a ler pelas entrelinhas, prestando atenção em qualquer detalhe.

- Não precisa agradecer

As horas foram passando e de madrugada Ango acabou adormecendo sobre os papéis, de tão cansado que se encontrava. Oda começou a rir pegando Ango nós braços e levando até a cama do mesmo, depositando ele ali. Ango se aconchegou entre as cobertas já em sono pesado pelo cansaço.
Oda beijos na testa dele e saiu rindo do jeito que Ango acabou se entregando ao sono finalmente.

- Boa noite, Ango

No meio da madrugada porém, un tiro foi desparado contra a casa de Ango, pegando na parede do quarto do mesmo. Esse acordou assustado pulando da cama para o chão.

- estamos sendo invadidos!!!!

Oda segurou sua arma olhando pela janela, indo até o quarto e abaixando próximo a Ango.

- Era de se imaginar

- um atentado???

Ango permaneceu abaixado, não havia mais barulhos, o que não queria dizer que não tivesse alguém lá fora. Oda assentiu olhando pela janela e dando um tiro em um carro estacionado ali.

- não faz isso....nem sabe de quem é o carro...

Ango segurou a mão de Oda abaixando a arma, o repreendendo.

- Aquele carro não estava ali quando chegamos

Oda respondeu atirando mais uma vez e viu o carro acelerar cantando pneu.

- deixei passar despercebido.....

Ango se lamentou por ter arriscado a vida deles nessa tentativa de impedir o outro de os defender.

- Tudo bem
O que importa é que você está bem
E vivo

Oda respondeu e foi fechar às janelas para evitar um novo atentado.

- obrigado por estar aqui
Eu..estaria morto se não fosse você..

Ango sentou na sua cama sem conseguir voltar a pegar no sono.

- Tive uma ideia

Disse Oda pegando uma roupa de empregada e entregando a Ango.

- Vamos para minha casa

- o que vou fazer com isso?

Perguntou Ango e apanhou a roupa olhando feio para Oda.

- e quem vai vestir isso?

- você
Você vai se disfarçar

Respondeu Oda olhando para Ango dando uma piscada.
Ango foi até o banheiro vestindo a tal roupa e voltou, olhando Oda com olhos de raposa para dar o bote.

- quer que eu saia na rua assim??

- Claro
Ninguém te tocará comigo por perto

Oda deu um sorriso respondendo ele. Ango voltou ao banheiro e trocou de roupas vestindo uma mais masculina, mas ainda de servente, mais a seu gosto.

- e porque não essa?

- A outra lhe cai melhor
Disfarça bem

Odasaku deu um sorriso indo até a porta, abrindo silenciosamente.
Ango revirou os olhos voltando a banheiro pela última vez e voltou com a primeira roupa, o uniforme de empregada, saiu pela porta antes do maior sem mencionar uma palavra, apenas dar um olhar atravessado ao outro, sabendo que ao passar por ele estaria rindo a suas costas.
Oda se segurou para não rir, saiu pelos fundos e foi até uma árvore pegando sua moto, subindo em seguida e estendendo o capacete a Ango, já que eles não conheciam Oda. Ango o acompanhou até o veículo e segurou o capacete mirando Oda.

- uma moto? Nunca disse que pilotava

Então o mais baixo colocou o capacete montando logo atrás.

- ter uma vida secreta me mantém vivo

Oda sorriu acelerando, indo pela parte mais escura da cidade. Ango segurou firme em Oda, mesmo tendo outra opção de segurar na moto, ele quis ficar mais próximo do outro, sem algum motivo aparente.

- você parece sempre querer viver tudo de uma vez

Comentou Algo, ao que Oda respondeu.

- Não sabemos quando a vida pode terminar, certo?

Oda sorriu mais uma vez já estacionando a moto.
Aquela frase penetrou a mente de Ango como se gritasse "você não viveu e agora pode morrer a qualquer momento", "desperdiçou sua vida e não curtiu nada".
Logo o agente do governo desceu da moto pensativo.

- fazer o que eu quiser.....

Ele repetiu as palavras de Oda um pouco alto.

- exatamente

Oda foi se esgueirando por um beco e subindo umas escadas, já entrando em sua casa.

- Bem vindo a minha casa

- Bem vindo a minha casa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ConfidencialOnde histórias criam vida. Descubra agora