Ango fingiu que estava morto e aguardou que se afastassem para se levantar. Esperava que seu plano funcionasse.
Os subordinados vendo o "corpo" esticado no chão se entre olharam e o deram por morto.- Devemos informar a máfia...
Disse um deles, enquanto Ango permaneceu fingindo de morto, jogado no chão de olhos fechados. Nem respirava para passar verdade na cena. Os homens saíram dalí entrando em um furgão preto e um deles pegou o celular, enquanto o outro dirigia rumo a seu destino.
- Precisamos informar sobre isso.
Ango aguardou o furgão partir e finalmente se levantou. Ele olhou em volta, havia uma moto estacionada na calçada, com ela resolveu seguir os homens sem ser visto. Os mesmos desceram após dirigirem por horas, chegando na garagem da máfia e estacionando, os mesmos saíram correndo para informar os superiores.
Ango parou frente o local e deixou a moto de lado, saiu se esgueirando até onde pudesse ver melhor, ele queria encontrar Oda, mas ficou escondido para não ser visto. Oda já estava em uma cela, sentado abraçando as pernas.
- Como será que ele está? Ango...
Ango foi se escondendo pelos cantos da sede tentando encontrar seu namorado, mas onde teriam o jogado?
- Me de um sinal...
Oda viu uma pedrinha no chão a sua frente e a chutou contra a parede, o que acabou fazendo barulho, mas a princípio ninguém veio, então não teriam o ouvido. Mas Ango ouviu a batida e olhou na direção, poderia ser ele? Correu até lá e deu umas batidas na parede, esperava que Oda soubesse código morse. Mas se estivesse alí como ele iria o retirar? Oda bateu os dedos na parede respondendo o outro.
- É você, Ango?
Ango percebeu que tinha realmente alguém alí, que fosse Oda. Ele escalou até a janela vendo o maior lá dentro.
- Oda...sou eu, Ango. Aqui na janela.
O maior ouviu uma voz familiar e olhou na direção da janela, ao constatar que era Ango ficou surpreso com a audácia do agente do governo, mas sorriu animado por ele ter vindo lhe buscar, mesmo com todo o risco.
- Como chegou até aqui?
Eles podem te ver, eles irão te aprisionar também.- Não vão me pegar.
Mas...como eu tiro você daí? Tem alguma idéia?Ango falava não muito alto para não ser ouvido. Oda olhou ao redor sem nenhuma grande idéia em mente.
- Hum...não tem nenhum objeto pra quebrar as grades?
- Faria muito barulho.
Preciso de algo pra abrir a fechadura sem fazer som...Disse Ango pensando em alguma coisa com a mão no queixo, talvez a fivela de um cinto. Oda olhou para seu cinto tocando o mesmo.
- Serve?
Ango olhava na mesma direção corando um pouco, desviou o olhar e assentiu.
- Serve sim, me alcança por favor.
Oda retirou seu cinto como pôde, em seguida deu um jeito de soltar as mãos, ficou de pé e entregou o cinto para Ango.
- Aqui está. Temos que ser rápidos, eles não devem demorar a voltar.
Oda se virou enquanto segurava suas calças para que elas não caíssem. Ango apanhou o cinto e desfivelou a fivela usando a parte laminada para inserir no buraco da fechadura. Girou e cruzou os dedos com o coração apertado. Deu certo, a tranca abriu e ele empurrou a porta com cuidado chamando o outro com voz baixa.
- Deu certo, vamos sair daqui logo.
Mas o cinto provavelmente não poderia ser mais usado. Oda assentiu e foi saindo sorrateiro dali, pisando com cautela em qualquer região que pudesse fazer barulho.
- Vamos....
Ango e Oda já estavam a uma boa distância quando um servo foi levar comida para o maior e não encontrando acionou todos os outros, os subordinados foram correndo a procura deles, todos armados.
Oda ouviu o barulho de alarme e saiu correndo, segurando a mão de Ango.
- Corre!!
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Confidencial
FanfictionAngo é o detentor de informações importantes e confidenciais do governo, por isso mesmo ele vira alvo de várias tramas, tentativas de assassinato e sequestros. Para lhe proteger o governo contratou alguém que entendia como a mente dos criminosos fu...