Kimetsu no Yaiba - Imagine!

[❤🔥] - Muzan: O Diabo

A vida é boa quando se é rica e todos te temem. Seu nome é citado pelos cantos com pavor e assim você garante que todos têm respeito por você. Assim é minha vida. A mulher que fica em segundo lugar no ranking de pessoas mais poderosas do Japão, perdendo apenas para um indivíduo, mas não esquento. Eu sei que um dia irei me tornar primeiro lugar e pisar essa barata.
Também sou conhecida por ser a melhor jogadora de casinos do mundo inteiro. Até hoje, não houve ninguém que me vencesse no bom e velho Poker ou nas Roletas. E como uma amante de lugares com jogos de sorte e azar, fui ao novo casino inaugurado ontem na cidade: Devil's Pride. O nome era peculiar, porém me agradava a ideia de diabo de alguma forma.

Ao entrar no local, alguns me direcionaram olhares curiosos e outros pervertidos. Não é de se admirar que não me olhassem, já que meu vestido colado preto de grife fina que ia até acima do joelho era esplêndido. Aproximei-me da mesa de poker com mais pessoas e coloquei o dinheiro que tinha sobre ela.

— Boa noite, cavalheiros... Estão dispostos a apostar 100.000 ienes no jogo? — sorri sádica para os homens ali, pois faziam caras surpresas para o dinheiro posto ali. Eu sabia que iriam roubar para ganhar, por isso me adiantei — Garanto que os dez saíram daqui sem nenhuma moeda. — Como esperava, caíram na provocação e colocaram o que tinham sobre a mesa.

Um garçom próximo fez a distribuição de cartas para todos e anunciou que o jogo havia começado. Claramente, a vantagem estava a meu lado, pois logo notei os sinais de trapaça de longe. Logicamente, eu não iria jogar limpo também.
O garçom permanecia observando a todos jogando com total atenção. Quando terminei minha jogada enquanto o homem olhava para mim, tirei discretamente uma nota alta do bolso lateral e oculto do vestido e balancei embaixo da mesa visivelmente apenas para ele. Ele percebeu e pegou.

"O que as pessoas não fazem por isso?"

Pensei olhando os paspalhos a minha frente trocando olhares e cartas por debaixo da mesa. Já estava prestes a chegar minha vez, até que o garçom puxou duas cartas do bolso e deslizou na superfície inferior da mesa para mim. Em resposta, entreguei duas cartas junto com duas notas de dinheiro. Para minha sorte e vitória, eram justamente as cartas que precisava.

Seguiu-se o jogo e novamente minha vez chegou. Joguei as cartas da mão ali com um sorriso irônico.

— É uma pena rapazes... Royal Straight Flush. — disse com tom britânico e debochado, admirando os rostos pasmos dos indivíduos ali, que empurravam o dinheiro até minha pilha e saíam da mesa. — Aqui está. — peguei um conjunto de notas daqueles homens e entreguei para o garçom, que também se retirou satisfeito.

— Vejo que a senhorita gosta de jogos de azar. — uma voz masculina se aproximava da mesa, acompanhada de risos agudos.

O dono era alto e aparentava ter um corpo esbelto. Os olhos rubros pareciam brilhar sob as luzes fracas do casino e sua pele pálida destacava seu cabelo negro curto ondulado, que combinava com o chapéu branco com uma faixa preta. De seus dois lados, mulheres vestidas de dourado e prata — Algo que indicava claramente que eram prostitutas, já que essas cores são totalmente cafonas se não combinadas do jeito certo.

— É... Gosto de apostas... Porque ganho bastante com elas, se é que me entende. — ri um pouco sarcástica e continuei olhando o homem, que despediu-se das mulheres (que já se encostaram em outros ricassos do lugar).

— Entendo claramente... Gostaria de poder apostar com a senhorita também. A propósito, qual é seu nome, querida? — o estranho sentou-se próximo a mim de pernas cruzadas e com a mão apoiando o rosto.

— S/n S/s. Já deve ter ouvido falar de mim na TV e nos jornais. — um garçom mais jovem passou por perto carregando copos com vinho, logo apanhei um e o bebi durante minha explicação — a segunda pessoa mais rica do Japão.