Prólogo

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Notas Iniciais: Oi, oi, oi, bolinhos! Como vocês estão? Todo mundo cumprindo a quarentena direitinho? Espero que sim!

JÁ ADIANTO QUE ESSA FANFIC ESTÁ TODA ESCRITA, então vocês não precisam se preocupar com demora nas atualizações, tá bem? Ainda não sei se será dia sim, dia não, a cada dois dias ou semanal. Estou pensando.
São 20 capítulo ao todo, certo? Foi escrito como um presente de aniversário para a minha afilhada, meu girassolzinho. Vou inserir algumas cenas, mas nada demais!
Espero que gostem!
Nos encontramos nas notas finais, hun?
Boa leitura, meus bolinhos de amor! <3


Foi naquele recital que meus olhos cruzaram com os dela pela primeira vez. Eu tinha acabado de tocar Hallelujah com tudo o que eu tinha. Todos os sentimentos, toda a técnica, toda a prática. O silêncio foi quase que ensurdecedor enquanto eu solava aquela canção tão clássica, finalizando o recital. Estávamos perto do natal e sempre o aluno destaque do ano da academia era escolhido para performar aquela música. Eu estava me sentindo extremamente honrada por conseguir tal feito.

O estopim foi quando eu agradeci ao público que me aplaudia de pé, ergui meu olhar e encontrei aqueles verdes esmeralda, o que me fez vibrar por inteira. Eu sabia bem quem era aquela mulher à minha frente, e meu coração que já se encontrava acelerado, quase entrou em colapso. A dona do Instituto me olhava com os olhos brilhando, um sorriso torto e as mãos batendo uma palma na outra enquanto me aplaudia. Eu tinha acabado de tocar para uma das melhores musicistas dos Estados Unidos e não conseguia sequer pensar qual era o meu nome.

Quando minha professora disse que tínhamos sido convidadas para o jantar de fim de ano do instituto pela própria dona da escola eu pensei seriamente em recusar. Eu me sentiria um peixe fora d'água, mas ao mesmo tempo eu poderia construir pontes com os melhores músicos do país. Eu não poderia perder tal oportunidade.

Foi exatamente ali, naquele jantar, que nós conversamos pela primeira vez. A conexão foi surreal. Cada palavra que eu proferia era como um sopro de vida para aquela mulher à minha frente. Ela parecia encantada, feliz. E eu notei tudo isso em trinta minutos de conversa após o jantar. As pessoas estavam mais para lá que para cá, além do álcool também já estavam todos muito bem alimentados... Ninguém notou nós duas na sacada da área de festas do Instituto conversando sobre música, arte, história, vida.

Daquele dia em diante nós sempre nos esbarrávamos. Eu não sei se foi obra do destino, mas nos esbarramos numa cafeteria, num parque, numa livraria e, por último, no cinema. Era ela quem sempre perguntava se poderia me fazer companhia e era eu quem sempre dizia que seria mais que uma honra poder passar mais tempo com ela. Nossas conversas eram sempre muito construtivas, inteligentes. Eu amava esse tipo de diálogo. Eu não gostava de conversas rasas. Eu não conseguia manter esse tipo de conversa.

Foi numa dessas conversas que eu fiquei sabendo que Emma Swan tinha duas filhas, gêmeas ainda por cima: Hannah e Grace de 21 anos. Elas quase não ficavam com Emma, já que o pai as mimava demais. Elas preferiam morar na Europa com o homem que, até onde fiquei sabendo, tinha ferido a loira com quem eu tinha as melhores conversas possíveis.

E na véspera do natal ela me encontrou na fila da livraria, onde trocamos nossos telefones. Às 00:07 do dia 25 eu recebi a seguinte mensagem:

"Feliz natal, querida! Espero que sua ceia tenha sido tão incrível quanto você. Inclusive, vi algo que me lembrou a mocinha e decidi lhe dar de presente. Quando tiver um tempinho livre para nos encontrarmos, me avise.

Um beijo. Swan."

Claro que no mesmo dia nós nos encontramos na mesma livraria. Eu cheguei mais cedo e escolhi um livro para lhe dar de presente. Eu tinha certeza que ela provavelmente já teria qualquer livro que eu pensasse em dar, mas era sempre bom ganhar um livro. Por isso, quando eu abri a caixa de porte médio que ela me entregara e me deparei com livros clássicos em suas primeiras edições quase enfartei. Foi nesse momento que nos abraçamos pela primeira vez. Talvez eu tenha me jogado em seus braços enquanto lhe agradecia. Ela passou os braços ao redor do meu corpo e retribuiu com carinho. Mas o que eu não poderia prever é que ela encerraria aquele momento com um beijo terno em minha bochecha.

A partir daquele momento alguma coisa dentro de mim foi despertada. Conversávamos o tempo todo via celular. Compartilhávamos coisas nossas sempre que estávamos juntas e não medíamos esforços para passar algum tempo uma na companhia da outra. No final de janeiro ela me chamou para jantar em sua casa. Eu tive uma crise existencial. Ela ainda era a dona do instituto que eu estudava. Não queria parecer uma aluna interesseira porém, depois de muito ouvir meu amigo August, eu fui. E foi um dos jantares mais incríveis e legais. Estávamos sozinhas na mansão dela.

Após o jantar Emma pediu para eu tocar para ela, e eu o fiz. Foi nesse dia que tudo realmente mudou.


Notas Finais: Prólogo breve. O que acharam?

Por favor, fiquem em casa e não sejam como a dona Lana Maria que fica dois dias sem tomar banho, okay? kkkk Bebam muita água e se alimentem bem!
Beijinhos!

Still Don't Know My NameOnde histórias criam vida. Descubra agora