Capítulo 10 - Verdades

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Oláaaaaaa, pessoas lindas! Como estão? 

Sei que demorei, mas cá estou! 

Espero que gostem :)

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POV DINAH


— É isso aí Dinah, hora de trabalhar!

Pego a tesoura para começar a podar o jasmim e fazer os arranjos, mas como nada são flores, meu sossego não dura o que deveria. O cheiro suave e um tanto cítrico, preenche o lugar. Céus, era só o que me faltava.

— Onde a Camila está?

— Oi, pra você também Sara.

— Ela não atende o celular! — e lá vamos nós em mais uma "DR" — Ei! Tô falando com você!

E para o meu azar, eu sei disso!

— Como ela vai atender se deixou o celular com você?

— O que? Ela não deixou o celular comigo! — largo a tesoura na mesa.

— Como não deixou com você? — não faz sentido. Então ela mentiu, por quê?

Sua mão espalma na mesa com força e o som do impacto atinge meus ouvidos em cheio!

— Eu sabia! — a ironia de seu sorriso põe as cartas na mesa, mesmo eu não estando pronta para jogar — Ela está com outra, não é? — eu preciso de um aumento por Camila sempre me colocar nessas saias justas! Vadia do caralho!

Volto a me concentrar no jasmim — Não sei por que se importa, afinal, ela não deve fidelidade a você! — e pelo visto nem a mim, já que mentiu!

— Isso não é da sua conta, alfa! — a encaro.

— Ótimo! Então por que ainda está aqui, beta?

Sua irritação é realmente uma graça!

— Arg! Imbecil! — ela sai em disparada.

— Já vai tarde!

Louca.

Trinta minutos depois e ainda continuo aqui, parada. Suspiro. Por que ela mentiria pra mim?

O que você esconde Camila?


[...]


— Eu conheço você...

— Sim, eu também conheço você — sorrio. Não lembro do cheiro dela ser tão agradável assim.

— Então, você trabalha aqui? — aponto para o crachá com meu nome e ela sorrir.

— Pensei que vestida assim já seria óbvio — ela se faz de ofendida.

— Desculpe se não consigo acertar a profissão de alguém pela roupa, senhorita Jane!

Nos olhamos por um tempo agradável, realmente a única coisa boa que me aconteceu até agora nesse dia frustrado.

— Com licença, mas estou esperando na fila para pagar! — a senhora nos olha irritada e sorrimos.

— Desculpe, já estou indo — ela volta pra fila e olho para a ômega — Preciso voltar...

— Eu espero.

— Certo...

Me afasto dela e vou para o balcão atender os outros clientes e a cada oportunidade que surge olho pra ela, que parece concentrada demais nas prateleiras pra descobrir meus olhares.

FORBIDDEN - ABO CAMREN♡Onde histórias criam vida. Descubra agora