FORBIDDEN - ABO CAMREN♡

Capítulo 11 - Chá de conselhos

Oláaaa como estão? Espero que bem!

Desculpem pela demora, mas cá estou!

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POV LAUREN

— Porra! Lauren! Sabe que horas são?!

Se sei? Óbvio que sim! Afinal, eu nem se quer dormi! Ignoro sua irritação e passo por ela me arrastando até a sala e me jogo no sofá. Minha amiga fecha a porta e me encara de braços cruzados.

— Que porra é essa, Lauren? — eu entendo toda sua revolta, eu sei que ela odeia acordar cedo.

— Eu, não sabia mais pra onde ir...

Normani me olha de forma curiosa e quando percebe que não é algo tão simples, sua expressão preocupada toma o lugar do seu descontentamento.

— Está me deixando preocupada, lolo. O que aconteceu? — ela senta no sofá e coloca minha cabeça em seu colo.

Eu poderia ficar assim por muito tempo, afinal, não quero tocar no assunto de fato, mas sei que com ela isso seria impossível, já que se fosse o contrário eu estaria praticamente a esganando para saber o motivo dessa merda toda!

Suspiro — Depressão pós sexo...

— Tá me zuando? Pensei que sexo fizesse a pessoa feliz e não depressiva — a encaro.

— Eu também achava, até hoje.

— Espera aí. Foi tão ruim assim?

Não! Se tem uma coisa que não foi é ruim! Na verdade...

— Foi maravilhoso — suspiro mais uma vez e mani me olha confusa.

— Então porque a depressão?

Levo minha mão até meu pescoço e afasto o máximo de cabelo do local. À medida que os fios vão se afastando os olhos dela vão aumentando de tamanho.

— Mas que porra! — ela tira a minha mão e segura minha pele, analisando a marca de perto.

— Aiii! Não aperta! Ainda dói!

— Desculpa, mas é muita coisa pra assimilar assim de manhã! — ela se levanta — Porra, eu preciso de chá.

Normani some na cozinha e um filme começa passar pela minha cabeça, droga! Por que isso tá acontecendo comigo? Por que eu?!

Uma vida de amizade e agora só consigo pensar na porra do sexo maravilhoso que tivemos.

Há, Camila! Isso tudo é culpa sua!

— Aqui, pega — ela me entrega uma caneca com chá e por um momento me perco no limbo solitário da fumaça — Não vai tomar?

— Hm? Vou... — me encolho no sofá e apoio o queixo nos joelhos, enquanto seguro a caneca acima dos pés.

Ela senta ao meu lado e ficamos assim, em silêncio por um bom tempo. E a cada gole que dou do líquido turvo, me sinto aquecida e levemente embriagada.

— Eu sei que a mordida não é de alfa, então...

— A gente transou e ela me mordeu, mas só porque a mordi primeiro, eu não estava pensando direito e quer saber? — a encaro — A culpa é toda sua!

— Ou! Vamos por partes ok? — ela coloca o chá sobre a mesa de canto e me encara — Primeiro, como assim ela? Você transou com outra mulher? E segundo, por que a culpa é minha? — faço uma cara de "sério mesmo que não sabe?" e ela sorrir — Ahhh, entendi, foi por causa do beijo, certo...