FORBIDDEN - ABO CAMREN♡

Capítulo 15 - Então é ela...

Olá minhas lindaaaas! Como estão? Espero que bem!
Eu sei que sou a rainha das desculpas pela demora, MAS! venho dizer que tem algo além disso.

Agosto é o mês do orgulho🌈 lésbico 💏 e com isso o que não pode faltar são refrescos para nós, ou seja, vai ter atualização em dobro por semana da fic.

Espero que gostem e que aproveitem bem!!!!

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POV CAMILA

— Então, você e ela estão... — Ally pergunta sugestiva.

— O quê? Não! Somos apenas amigas — me levanto um pouco desconfortável com a pergunta.

— Amigas, entendo — ela coloca algumas mudas nos vasos, mas seu tom irônico não passa despercebido.

Volto a sentar ficando de frente pra ela e acabo rindo da situação — Tá tão na cara assim?

— Qual é! Ela praticamente me aniquilou com os olhos. Sabe, se eu fosse você teria mais cuidado, ela é muito ciumenta.

— Você acha? Mas ciúmes não é algo presente em uma amizade colorida — tento parecer despreocupada mesmo sentindo uma felicidade absurda por dentro por pensar nessa possibilidade.

— Então é isso que vocês têm? — ela arqueia uma das sobrancelhas.

— Sim, foi ela que sugeriu e eu, aceitei... — suspiro frustrada me esparramando sobre a mesa.

— Nossa, falando assim não parece algo que você queria.

— E não quis! Mas não queria que fosse a última vez, entende? — a encaro — Eu sempre quis ficar com ela e quando finalmente aconteceu foi como se cada pedacinho do meu corpo entrasse em uma explosão de felicidade. Então quando voltei ao mundo real, ela estava nua na minha frente sugerindo algo a mais como se fosse a coisa mais banal do mundo. E não vou mentir, eu odiei a ideia, mas me apeguei ao fato de que pela primeira vez o que eu sinto seria correspondido, mesmo que pra ela seja apenas sexo.

— Não acho que pra ela seja apenas isso, não depois que vi o modo como ela te olha.

Sorrio — Antes disso tudo éramos melhores amigas. Então isso que você viu é apenas fraternal — fico de pé indo em direção a porta.

— Mas você olha pra ela da mesma forma e pra você nunca foi só fraternal, certo? — Ally levanta e vem até mim — Talvez você não esteja se dando conta. Vem, vamos comer — ela dá leves batidas nas minhas costas antes de me deixar sozinha.

Balanço a cabeça tentando dispersar meu otimismo excessivo. Não consigo evitar pensar que seria mais do que perfeito se ela sentisse o mesmo por mim.

— Seria pedir muito? — suspiro frustrada.

— Não sei, seria?

— Mas que porra, Dinah! Quer me matar de susto? — coloco a mão no peito assustada.

— Eu que pergunto, deu pra falar sozinha agora? — ela começa a rir e passo por ela furiosa — Vixe, todo mundo tá de mau humor hoje? Tô caindo fora.

— O quê? Não vai almoçar?

— Vou, mas não com vocês — ela começa a tirar o uniforme.

— Qual é! Não pode me deixar sozinha com elas!

Ela termina de se vestir e me encara — Infelizmente não vou poder ficar e se me lembro bem, fuleragem trocada não dói. Agora se me der licença preciso encontrar uma ômega que está me esperando — jogo minha mochila nela quando está saindo, mas acabo atingindo a porta.