BEST OF ME

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boa leitura.

Elizabeth Jones

Vinte anos.

Faz frio em janeiro na Coreia. O clima judia da minha pele que antes, era acostumada com o sol de Orlando, e que nas férias era massacrada pelo sol do Brasil. Minha boca já está se acostumando com os batons de cacau utilizado por mim desde o primeiro dia em que cheguei, e minhas pernas não sabiam o que era se sentir livres de panos há semanas.

Na primeira semana de aula fomos designados a fazer apenas uma coisa em específico, achar um parceiro que você deverá trabalhar até o resto dos semestres. Eu não conhecia absolutamente ninguém naquele lugar e o frio me fazia pensar menos do que eu gostaria, até ela chegar.

A menina é completamente perfeita e todos, sem exceção, todos pararam para olhá-la quando ela cruzou a porta principal e se sentou do meu lado, como se já tivesse feito isso.

Primeira impressão é a que fica? eu a achei metida, ela exibe as melhores marcas estrangeiras dos pés a cabeça, porém foi somente a primeira impressão pois a menina é super sensata, tinha uma luz e uma áurea muito leve. Era ela, tinha que ser, não é?

— Muito prazer, Elizabeth Jones. — Levanto a mão para comprimentá-la.

— Kim Yong-Sun. Estrangeira? — Questiona e eu assinto — Deixe-me adivinhar, Estados Unidos?

Eu fico surpresa com a rapidez dela e dou uma risadinha que acaba de me entregar que, sim, sou dos EUA. — Sim, como você sabe?

— Palpite.

— Mentira, você tem cartas na manga.

— É eu sei. — ela ri. O professor de anatomia entrou em sala, mas mesmo assim continua. — Recebemos muitos estrangeiros e bom, seu sotaque é dos Estados Unidos. — Cochichou ela.

Mas ao sair da aula de anatomia ela me conta que muitas pessoas estavam falando sobre os sangues novos da universidade.

— Ok, espero que não pareça precipitado, mas você pode ser minha dupla até o fim dos semestres? — Pergunto em frente ao prédio no qual nossas aulas são ministradas. — Eu realmente me identifiquei com você.

— Achei que não fosse perguntar nunca, sangue novo, irei te mandar mensagem— Ela diz um pouco longe de mim indo em direção ao estacionamento. E eu fui deixada ali, sozinha, só que dessa vez era no frio.

Algumas coisas nunca mudam, e por isso eu me lembrei que hoje também é sexta feira, assim como aquela que passei com a Allya e ela me deixou sozinha no hall da sua casa para tomar banho.

Quando eu acho que todas as memórias daquele dia se foram, por conta de um mini gatilho tudo volta a tona, como se nunca tivesse deixado de existir. 

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