06. An unexpected part 2.

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Antes de qualquer coisa, peço encarecidamente que perdoem os erros.

Preparem o coraçãozinho porque esse capítulo está cheio de mimos, e sim, é para compensar a merda que vai vir no próximo.

Amo vocês, comentem muito, por favor.

Boa leitura.

A culpa é sua. — gritei, sentindo a raiva me dominar por completo, vendo-o me olhar assustado ao sentir meus tapas contra seu peitoral.

— Enlouqueceu? — ele elevou o tom de voz e segurou firme em meus pulsos, impedindo-me de continuar. — Para, caralho. Isso poderia ter acontecido com qualquer pessoa, acha mesmo que estava nos planos ficar na sala do zelador trancado com você? — ergui uma sobrancelha, não contendo uma risada debochada me escapar.

— Duvido que alguém seja tão estúpido quanto você, e sim, eu acho que estava na porra dos seus planos. — puxei os meus braços para que me soltasse e me afastei.

Sua aproximação só aumentava a raiva que estava sentindo. Poderia ser algo simples para ele, mas não para a minha mãe. Não depois de tudo que aconteceu no Brasil. Sabia o surto que ela poderia dar, e a última coisa que desejava, era vê-la preocupada.

Você não é tão importante quanto pensa, Any. — era nítido o deboche em seu tom de voz, me virei novamente vendo um sorriso se formar em seus lábios.

— Acha mesmo que eu me importo com a sua opinião de merda? Eu não estou nem aí para o que você pensa, muito menos para o que acha sobre mim. Você e sua opinião significam a mesma coisa para mim; nada. — o olhei com desdém antes de me virar novamente e caminhar até o canto da sala.

Peguei o celular dentro da mochila, sentindo o peso em minha consciência pelo que estava prestes a fazer. Eu odiava mentiras, não importa as circunstâncias, sempre optaria por contar a verdade, e exigia que fizessem o mesmo.

Ergui o meu olhar até o loiro, que fazia o mesmo, ignorando completamente a minha presença ali.

— Eu vou ligar para a minha mãe e você vai ficar calado. Juro que se abrir a boca e falar um A, eu te mato aqui mesmo e jogo o seu corpo pela janela. — falei em um tom sério, vendo-o rolar os olhos e tornar sua atenção para a tela do celular. — Acho bom. — murmurei.

Iniciei a ligação e respirei fundo, no segundo toque minha mãe atendeu.

— Oi, bebê. Está tudo bem? — ela falou em português, provavelmente estava estranhando minha ligação.

— Oi, mãe. Está tudo ótimo, você está ocupada? — mordi o lábio inferior em nervosismo, escutando o barulho dos seus passos do outro lado da linha.

— Não, acabei de chegar em casa. Vai ficar até mais tarde? Tem certeza que não aconteceu nada? — seu tom de voz mudou completamente, agora demonstrando preocupação.

— Sim. Quer dizer, não. Sim e não.

— Não estou entendendo, Any. Vá direto ao ponto, filha.

— Mãe, eu vou dormir na casa de uma amiga do colégio. Temos um trabalho enorme para terminar e ser entregue na primeira aula, desculpa por avisar de última hora, mas estava tão focada que acabei esquecendo. — falei de forma rápida, Josh me encarou e soltou uma risada baixa, balançando a cabeça em negação.

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