07. Exchange of glances and memories back

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Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?

Perdoem a minha ausência, prometo não demorar TANTO para atualizar a fic daqui para frente.

Espero que gostem, esse capítulo é extremamente importante pois aborda detalhes do passado da Any que, futuramente, vai vir à tona.

Boa leitura, comentem muito e não esqueçam de votar, por favor!

Amo vocês.


Quando coloquei os pés dentro de casa o sorriso em meu rosto se desfez ao me deparar com a presença da minha mãe. Eu a conhecia o suficiente para saber que estava preocupada, os braços apoiados no mármore da bancada e as mãos cobrindo o seu rosto, como se estivesse imersa em seus próprios pensamentos. Eu realmente a conhecia como a palma da minha mão. O suficiente para saber que tinha uma parcela de culpa para fazê-la chegar nesse estado, mesmo não sendo intencionalmente.

A sensação de já saber tudo que estava por vir despertou um misto de sentimentos ruins antecipados.

Que diabos ela estava fazendo em casa?

Ela não deveria estar no trabalho?

Deixei as chaves caírem propositalmente, causando um barulho alto, o suficiente para fazê-la notar minha presença ali.

— Any? — minha mãe me chamou, seus passos apressados causando um barulho irritante indicava que ela estava vindo em minha direção e em questão de segundos já estava na sala, parada em minha frente.

— Oi, mamãe. Não tinha te visto. — forcei o meu melhor sorriso. No fundo, podia sentir uma sensação estranha começar a percorrer por todo o meu corpo. Eu não estava gostando dessa situação. — Não deveria estar no trabalho?

Meu olhar percorreu por todo o seu rosto, analisando cada um de seus mínimos detalhes. Seus fios loiros estavam soltos em seus ombros, a camisa social azul marinho combinava com o jeans escuro que usava. Priscila era uma mulher de uma beleza admirável, sempre gostei de admira-lá, mas esse não parecia o momento mais adequado para isso.

— Deveria, mas estava esperando você. — falou, sem rodeios e confirmando o que eu pensava.

Mais uma vez meu corpo foi dominado pela maldita sensação ruim, causando um nó em minha garganta, fazendo meu estômago se revirar e meu coração se agitar em meu peito.

Eu queria ignorar completamente o que estava sentindo, cada um dos inúmeros pensamentos que insistiam em me perturbar. Me sentia uma criança com medo de levar uma grande bronca, mas, sem motivos?

Eu não havia feito nada de errado, minha consciência estava limpa, mesmo com a omissão sobre onde passei a noite.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntei de uma vez, mesmo já sabendo a resposta.

A observei respirar fundo e passar as mãos no rosto, como se estivesse se controlando e medindo cada uma das palavras que iria proferir.

Me aproveitei de seu silêncio para sair de seu campo de visão, caminhando em passos curtos e ágeis até o sofá, o peso da mochila em meu ombro já estava se tornando insuportável.

— Any, eu te amo mais do que qualquer coisa nesse mundo e você sabe, certo? — ainda sem olhá-la, assenti, escutando-a suspirar. — Eu estava preocupada. Entendo que você queira ficar com os seus amigos, mas querida, eu preciso que seja verdadeira, que entenda os limites e aprenda a respeitá-los. A última coisa que quero é vê-la naquele estado novamente, então, por favor, não cometa os mesmos erros, não me faça passar por tudo novamente. Eu não mereço isso, não mereço ficar noites sem dormir por medo de você estar mentindo e se envolvendo com más influências, se entupindo de cigarros, álcool e drogas.

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⏰ Última atualização: Jul 21, 2020 ⏰

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