Charlie Mitchell nunca tinha perdido nada na vida até Tyler Davis decidir que estava farto de perder para ela.
E como qualquer má perdedora, Charlie jurou transformar a vida de Tyler num autêntico inferno.
Só nunca pensou que o inferno lhe pudesse f...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
I want you to bring it all on
If you make it all wrong, then I'll make it all right
I want you to ruin my life
ruin my life - zara larsson
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não tinha sido fácil. Isso eu podia garantir.
O tom laranja nunca tinha sido apreciado por George Mitchell, principalmente agora que o vestiria durante meses, sem muitas esperanças.
O seu rosto estava abatido, a expressão de superioridade escondida e o cansaço tomava conta da sua postura. Quando entrei naquela sala, escoltada por diversos policias, eu não reconheci o meu próprio pai.
Tive vontade de dizer que não era ele, que aquele homem nada tinha a ver com o meu progenitor.
Apesar de ser uma ala especial para crimes de colarinho branco, como os próprios guardas referiram, e das muitas regalias das quais George Mitchell podia usufruir ao contrário de um presidiário normal, nada se comparava aos caprichos a que o mesmo estava habituado.
- Charlie. – Foi a primeira coisa que ouvi murmurar.
Mas assim que me sentei na cadeira à sua frente, rapidamente conheci o homem e as suas características habituais.
- Tu acreditas no pai, eu sou inocente, minha princesa. – Não vou mentir, quis chorar, quis gritar, mas principalmente, quis respostas.
Eu estava cansada de fingir ser a princesa intocável que o meu pai tanto preservava para fins políticos, queria ser eu mesma.
Charlie Mitchell, com todos os seus defeitos e qualidades, com a sua língua afiada e espírito controlador. Era quem eu realmente era, não a versão dócil e polida que era obrigada a forçar.
Porquê? – Aquela foi a minha única pergunta, esperando que George Mitchell me explicasse o rumo que decidiu tomar há cerca de 20 anos atrás.
