sinopse

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"O problema não é você, sou eu." Essa era a frase que eu mais usava em toda a minha existência. Já estava terminando com meu sexto namorado, no auge dos meus dezoito anos. Confesso que não era tão fácil, até gostava de alguns. Porém, entretanto, todavia, existia uma força maior que praticamente gritava em meu ouvido que deveria sair correndo o mais rápido possível.
Jamie foi meu primeiro namorado. Era uma típica paixão de adolescente, bem clichê mesmo. Ele trabalhava na biblioteca, meio período (diga-se de passagem que era o meu local favorito) e me apaixonei no momento exato que pedi uma indicação de livro. Romeu e Julieta, na mosca!
Romero, o segundo namorado, conheci em uma festa, e estava completamente bêbada. Quando acordei, no chão do quarto de minha melhor amiga, ele havia escrito seu número na palma da minha mão. Não me perguntem como ou quando, só sei que aconteceu.
Dian. Caramba, o Dian. Perdi a virgindade com ele, mas não é algo que devo me orgulhar. Me traiu com uma líder de torcida, algumas semanas depois. Louis e Antoine. Eram gêmeos! Como não percebi isso? E por último, mas não menos importante, Caelan! O até então, atual. Foi meu namoro mais duradouro, batendo seis meses. Passamos o natal juntos, coisinha mais fofa. É uma pena que maio terminou tão rápido, mal pude aproveitar a viagem para Toronto que estávamos planejando.

— Lianne? Que porra?

Seus tom era calmo, mas conseguia perceber nitidamente o choque. Bem, terminar com ele um mês antes do nosso casamento não me tornava alguém ruim, ou...? Duh, esquece. Agora minha consciência estava pesada, principalmente depois de meu olhar pairar sobre o anel extremamente brilhante em meu dedo anelar.

— Desculpa...?

Franzi o cenho, como um cachorrinho que caiu da mudança. Não era só pelo fato que sentia uma grande responsabilidade envolvendo o casamento, mas sabia que Caelan era precioso demais para sofrer algo pior. Não, eu não iria matar meu noivo ou algo do tipo, mas tinha certeza que se esperasse alguns dias, meu piloto automático iria causar alguma merda (e das grandes), mas isso não anula a probabilidade de ser corna ou levar um pé na bunda, obviamente ele também poderia quebrar meu coração. Depois de uma longa conversa, ou sessão de gritos, o cara finalmente entendeu a minha decisão. Quase isso. Na verdade, Caelan disse:

— Sua maluca! Estou participando de algum reality? Ou é só fetiche ferrar com a vida das pessoas?

Dramático, não acham? Quase perguntei se estava fazendo teatro, fiquei realmente comovida. Agora, era uma jovem solteira (de novo) e totalmente focada no meu sucesso profissional. Nada de caras, combinado? Combinado.

Não revisado

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