O primeiro rapeplay a gente não esquece

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Sexta feira.

Eu to a semana inteira com a cabeça nisso, e finalmente chegou o dia. Tomo banho e espero o Edu, vestindo a lingerie mais provocante que eu tenho e uma camisa larga por cima.

"Não precisa de grandes malabarismos", ele disse. "Precisa estar confortável e ser você mesma." Ser eu mesma significava também que eu não vestiria uma daquelas roupas de látex sensacionais, não me deixaria confortavel. Principalmente pra uma primeira sessão.

Edu chega com uma barca de sushi e uma garrafa de vinho. Me abraça, e se senta no sofá. "Preparada?" Ele pergunta.

Aceno com a cabeça.

"Não mente" ele ri, e eu relaxo um pouco.

Pego a garrafa de vinho e começo a encher a taça. Ele me para. "Ei. Regras de segurança. Meia taça é suficiente." A maneira dominante que ele tem de falar deixa as minhas pernas como gelatina. Ele sempre foi mandão, desde criança. Mas só depois de uns anos após o ensino médio isso começou a se transformar em uma personalidade dominante. Descobri o interesse dele em dominação em um sábado à noite, na sua casa. Era normal dormirmos um na casa do outro desde que me entendo por gente. Entao Eu estava no computador e quando abro a guia do Google boom!

Chocking, punishment, rough, sub babe. Essas eram algumas palavras chaves que encontrei na guia de pornô dele.

Não falei nada. Guardei isso pra mim até o dia seguinte, na hora do café.

Tomamos meia taça de vinho cada.

-Quero mais -eu não queria soar pedindo permissão pro Edu, mas saiu sem querer.

-Mas não vai ter. Regras de segurança.

Eu já sabia todas sem precisar consultar as notas do celular. Passamos a semana falando disso.

Não estar sob efeito de álcool ou drogas era imprescindível pro que iríamos fazer.

-Quer revisar o plano? -ele perguntou.

-Já sei tudo. Você quer?

Enforcar até quase desmaios. Duas batidas pra "está me machucando". Arranhar pra "já estou sem ar". "Verde" pra "continua". Amarelo pra "não avance". Vermelho pra "para com isso". Biblioteca pra "parar com tudo agora". "Não" e "por favor para" só servem pra role play. Se debater não significa que tá ruim.

Depois de comer esperamos um pouco. Quando eu estava mais tranquila e relaxada de repente sinto ele vindo pra cima de mim.

No reflexo dou um tapa em seu rosto.

-Cor?

-Verde.

Edu me puxa pelas pernas, me obrigando a ficar embaixo dele. Me debato. Ele segura meus pulsos e prende acima da cabeça.

-Nao adianta. Esperneie o quanto quiser. Eu ainda vou te foder.

Nesse exato instante eu senti a bagunça lá embaixo. Edu começa a se esfregar em mim, e a medida que me contorço sinto algo endurecer contra a minha barriga.

É engraçado o que o simples ato de se debater faz.

Aproveito um segundo de distração pra fugir, mas não vou muito longe. Ele me pega pelo cabelo e puxa com força. De pé, e com um monte de cabelo torcido entre os dedos, ele tira a calça.

-Se comporta, sua puta. Não quero ter que te machucar.

Mais uma coisa combinada durante a semana. Ele poderia usar quaisquer nomes degradantes comigo, e me machucar dentro de um certo limite como punição.

A Divina PorneiaOnde histórias criam vida. Descubra agora