Estou colorindo quando o Daddy passa direto por mim indo pra escada:
-Vá se arrumar. Você vai ser punida.
-O quê!? Mas eu não fiz nada! -largo o desenho num pulo e vou atrás dele.
-Acabou de fazer, questionou uma ordem.
Fico PUTA, mas tenho certeza que se reclamar vai ser pior. Resmungando baixinho pra ele não ouvir vou pro banheiro tomar banho, pentear o cabelo, e passar creme.
Me visto com calcinha e blusa transparente e espero de quatro na cama com a bunda empinada. Ele nunca me deixa esperando muito porque sabe que fico ansiosa.
Ele tranca a porta, e eu me seguro pra não rir dessa mania de trancar mesmo que moremos só nós dois, porque no dia que ri dele levei a maior surra da minha vida. Adorei, ardeu por três dias...
-De joelhos -ele ordena e me ajoelho em sua frente. Quero tirar seu moletom, mas ele segura minhas mãos, e resmungando de insatisfação me esfrego nele como se fosse sua gatinha -Boa garota. Deite-se na cama -ele ordena com voz dominante, e me levanta pelo cabelo.
Sou beijada apaixonadamente, do jeito que so meu Daddy sabe fazer, e ele segura minhas mãos para trás quando tento tocá-lo, e logo em seguida aperta minha bunda com força com a outra mão.
Eu gemo, mas ele não para de me beijar até estar sem fôlego. Fico nas nuvens.
Com apenas um olhar e um sinal de cabeça, sei o que devo fazer agora:
Me deito de bruços, com as mãos nas costas, e ele avisa que se eu tentar tampar a bunda vai ser pior, e vou ser algemada.
Fico apreensiva quando o escuto mexer no guarda-roupas, porque não sei o que ele vai usar hoje, mas a agonia é deliciosa.
Quero olhar pra trás, espiar, mas sei que o castigo vem!
Dor Segura e Consensual costuma ser deliciosa, mas apanhar por castigo tem bem menos graça do que apanhar porque eu estou merecendo o prêmio. Não sei explicar, eu só tenho prazer em ser uma boa menina.
Quando eu começo a divagar sobre isso sinto a pancada, leve, mas firme e certeira.
-Por me questionar, você vai levar cem. Vou alternar entre os objetos, e quando eu terminar, se você se comportar durante o castigo, irá receber o prêmio que mais gosta. O brinquedo especial do Daddy. Acha justo, pequena?
-Sim, Senhor... -gemo em antecipação.
Ele primeiro da chibatadas, a minha preferida, primeiro de leve, e aumentando a intensidade aos poucos, para que seja feito de maneira segura.
Daddy alterna as chibatadas entre coxas e bunda, nunca acertando as zonas proibidas ou que me machucam de verdade. Doer é bom, machucar não.
Ele inclusive me fez aprender o mapa do impact play, pra que ninguém me machucasse no futuro de forma que eu aceitasse.
Eu conto mentalmente, pra me concentrar em outra coisa que não dor e prazer, pois sei que em punições estou proibida de me mexer ou gemer. Entretanto, chega um momento em que perco a conta, e com a cabeça nas nuvens esfrego as pernas em busca de alívio, com um gemido quase inaudível. Porém, sua audição de lobo capta isso:
-Own... minha vadiazinha está necessitada?
-Sim, Daddy... -ofego, ansiando pelo contato que espero que ele faça.
Sinto sua mão subindo por uma das minhas pernas, desde o tornozelo até minhas partes de princesa.
-Olha só pra isso... tsc tsc tsc... a punição tá gostosa? É isso mesmo?
-Me -meu pedido de desculpas é cortado quando ele enfia um dedo em mim, e estou pegando fogo ao ponto de que apenas aquilo é suficiente pra eu gemer.
-O que, amor? Fala pro Daddy, hm?
-Desculpa, Daddy... eu não pretendia ficar molhada, eu juro -a frase é cortada várias vezes, por gemidos e suspiros.
-Muito bem, acho que as partes de princesa precisam de atenção. Vira de frente.
Faço o que ele manda antes mesmo que a frase seja terminada, maluca por sentir ele dentro de mim. Mas então ele vira de costas... meu sorriso some. Ele pega as cordas. Começo a me apavorar, e a ficar ainda mais melada com essa perspectiva.
Lentamente ele amarra uma perna ao pé da cama. Despreocupado. Sem medo de que eu fuja, porque sabe que eu ainda me lembro do que houve em minha última fuga.
Ele usa essa calma pra me torturar, e vejo isso em seu sorrisinho cínico. Filho da puta. Óbvio que não vou dizer isso em voz alta.
Parece que está demorando anos a mais que o normal, e me apoio nos cotovelos, mirando as cordas como se isso fosse fazer o tempo passar mais rápido.
Não faz.
Me jogo na cama bufando, e recebo um tapa bem lá, onde você tá pensando agora.
-Sem reclamar, isso aqui é um castigo. Ou estou sendo bonzinho, e você quer que piore?
-Não, Daddy! -me apresso em dizer.
Enquanto fito o teto começo a viajar em vários pensamentos diferentes, buscando alívio do TÉDIO que é o shibari.
Quando me assusto, ele está por cima de mim, pegando um dos pulsos. Imediatamente escondo os dois, por reflexo. Ele me olha profundamente, e suspira, largando as cordas e pondo a mão no meu pescoço.
-Acho que você precisa de ajuda pra se comportar -ele sussurra, com cara de mau, os olhos escurecendo. É hoje que eu enlouqueço.
-Sim, Daddy -afirmo com um sorriso falhando porque oscilo entre o prazer do breath play, e a constatação de que ele não vai me aliviar tão facilmente.
Quando não aguento mais, pisco duas vezes, e ele solta minha traqueia, buscando meus pulsos em seguida, enquanto sou uma bagunça molhada e molenga. Dessa vez ele não faz nós trabalhados, mas sim algo rápido, e sai de cima de mim pra pegar seus brinquedos.
Sinto seus dedos entrando gentilmente e empino, querendo mais contato. Sei que vou me arrepender amargamente, mas não me contenho e peço:
-Daddy, mais...
Ele atende ao meu pedido e põe mais um dedo.
Céus, como isso é maravilhoso!
Depois que já me acostumei com seus dois dedos, e até mesmo o lençol está molhado, ele liga um vibrador. Posiciona bem no meu clitóris, e me força na cama para que eu não fuja do estímulo absurdo que é uma varinha mágica.
Gemo tão alto que acho que os vizinhos escutam. Ou ficam putos, ou com muita inveja eu não saberia dizer.
-De barriga pra cima, anda -ele manda todo grosso, e tenho um alívio momentâneo enquanto obedeço.
Tranquilamente ele pega uma calcinha, e veste em mim. Fico totalmente confusa?
-O meu castigo acabou!? -ao mesmo tempo estou empolgada e decepcionada com essa possibilidade.
Ele apenas ri e pega outra corda. Faz algo confuso por cima da calcinha, enquanto observo apoiada nos cotovelos. Então acontece o que eu mais temia: ele pega o vibrador de consolo, e enfia dentro de mim, deixando ele preso pela calcinha e as cordas.
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A Divina Porneia
CasualeSe existiu um povo que sabia como viver bem a sua vida sexual, esses eram os gregos. O sexo, a homossexualidade, homens velhos com jovens e fortes aprendizes sexuais, prostitutas sagradas que serviam a Afrodite e todo tipo de "devassidão imoral" con...