Nunca senti algo tão forte e errado como o que sinto por você. As vezes tenho vontade de voltar no passado e ter te olhado mais vezes, ter reparado em você e me dado conta de como somos perfeitos um para o outro. Talvez assim evitaríamos que pessoas...
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Não queria saber o que os dois tinham para dizer, eu detesto violência. Senti as lágrimas se formarem em meus olhos e funguei.
— Não chora, por favor. - Jungkook me impede de virar as costas.
— Não queria que brigassem.
— Eu sei. É que...
— Não sei se isso vai dar certo. - confessei e vejo a tristeza em seus olhos.
— Se não tentarmos, nunca saberemos.
— Apesar de dizer que não gosta dele, de não estarem próximos agora, vocês são amigos de infância. Jungkook, eu gosto muito de você, só que eu preciso que pensar nele.
— Eu sei. É isso que eu amo em você, seu altruísmo. Mas uma hora vai precisar saber o que é melhor pra você.
— Me leva pra casa. - pedi.
Entrou no carro um tanto hesitante. Taehyung ainda estava do lado de fora da casa, conversando com Jimin a sós. Ele começou a chorar e senta no gramado, com as mãos na cabeça. Quase que instantâneo, eu também começo a chorar, eu não queria que eles saíssem machucados. Jungkook estaciona na frente da minha casa e me olha.
— Não desiste da gente. - tenta pegar na minha mão.
— Eu preciso pensar melhor. - limpa meu rosto.
— Não se cobre tanto.
— Não o culpe tanto. - ele assente e lhe dou um selinho demorado de despedida, saio e vou para casa.
Daeun já estava dormindo, então tentei não fazer barulho. Me deitei na cama e fechei os olhos querendo que grande parte desse dia desaparecesse. Eu não devia ter ido a festa. Eu estraguei tudo...
Acordei no dia seguinte com um pesar. Fui pra escola e não quis falar com ninguém apesar dos olhares estarem sobre mim. Estava indo ao banheiro quando senti me puxarem para um canto. Taehyung me encara e fico sem saber como reagir.
— Jungkook era o cara?
— Eu...
— Você gostava dele quando estava comigo?
— Taehyung, não foi por querer.
— Seu coração bate por ele?
— É...
— Por favor, (S/N). Me diz que é mentira.
— Não posso. Desculpa. Não escolhi isso. - seguro sua mão.
— Não posso te obrigar a ficar comigo, nem pedir pra largar ele. O que eu faço então? - parecia perdido.
— Não quero te magoar, mas quero ser feliz também. - pressionei os lábios. - Se ficar com Hyeri te fizer feliz, fique com ela.