Nunca senti algo tão forte e errado como o que sinto por você. As vezes tenho vontade de voltar no passado e ter te olhado mais vezes, ter reparado em você e me dado conta de como somos perfeitos um para o outro. Talvez assim evitaríamos que pessoas...
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— Vai dirigir assim? - estávamos um pouco bêbados.
— Melhor não, vamos andando.
— Minha casa fica pra lá. - apontei meio tonta.
— Você fica engraçada quando bebe. - sorrio.
— Assim eu fico sem graça. - põe o braço em meu ombro e me guia pela rua. - Taehyung, você é um doce sabia?
— Você cheira a morango, sabia? - rio boba.
— É o xampu. - pego na sua mão e ando de costas, o puxando. - Todos estão falando da gente. - confessei.
— Eu sei, é inevitável. - deu de ombros.
— Gosta de ser o centro das atenções? - levanto as sobrancelhas e ele riu.
— Bastante. - me puxa para si e paramos de andar, ficando bem próximos.
— Taehyung, obrigada por hoje. - falo baixo pela pouca distância.
— Eu que sou sortudo de você ter aceitado. - sorrio e abaixo a cabeça.
— Sei que só diz essas coisas pra me impressionar. - sussurro.
— Nunca falo sem ter a intenção de ser fiel ao que penso. - me surpreende e fico tentada a dar-lhe um beijo agora mesmo.
Uma senhorinha passa perto de nós e nos afastamos um pouco, podia ser considerado falta de educação. Continuei a andar para segurar minha emoção e ele me alcança.
— Gostei de você e do que você fala. Vejo você na aula de debates e não consigo assimilar como uma garota tão gata consegue ser tão inteligente. - fala em meu ouvido.
— Taehyung, - chegamos na minha casa. - você é popular, muito bonito e não acredito que está saindo comigo por querer. - comento desacredita.
Minha eu sóbria nunca admitiria isso. Estou me abrindo para ele somente graças ao fator álcool.
— Oh...entendi. Acha que estou brincando com você?
— Não tem como alguém como você...- me interrompe com um beijo e fechei os olhos, querendo aproveitar o momento.
O cheiro dele era maravilhoso, me sentia embriagada por ele. Suas mãos me seguram pela cintura e meu corpo aquece, enquanto aprofundamos o beijo. O álcool dava um tom a mais no ósculo, parecia que eu nunca tinha beijado na vida. Ele era profissional. O afastei devagar e me dá mais um selinho antes de me olhar com olhos doces e um sorriso safado mas singelo.
— Ainda está em dúvida?
— Bem...- fiz charme e me beija de novo.
— Pode ser meio cedo, mas tenho uma pergunta para te fazer...- comenta assim que damos mais uma pausa aos amassos.
